24 de dezembro de 2014

Boas Festas!


Olá,

Como este, provavelmente, será o meu último post de 2014 quero desejar um bom Natal harmonioso em família e que “entrem com o pé direito” no novo ano.

Que 2015 nos traga muitas e principalmente boas leituras.

Até para o ano.

Boas Festas!

Bjos

20 de dezembro de 2014

O amor é outra coisa de Margarida Rebelo Pinto



A protagonista escreve uma carta à sua, falecida, irmã Alice a contar/relembrar a sua história de amor com Diogo. Para uma melhor explicação da história, Margarida Rebelo Pinto, intercala na narrativa uma fábula protagonizada pela cegonha Adelaide e o urso Simão.
Na narrativa a protagonista conta como conheceu Diogo e o que aconteceu para terminarem o namoro, enquanto que, na fábula, os acontecimentos são semelhantes ao que acontece na narrativa.

Este é um daqueles livros que não sei o que dizer, na verdade não há muito o que falar sem dar spoiler, mas vou tentar.
Neste livro não temos apenas uma história mas duas. Primeiro é dado a conhecer o romance entre a protagonista (não se sabe o nome dela) e Diogo. Em segundo lugar é apresentada uma fábula onde a cegonha Adelaide e o urso Simão (que são a protagonista e Diogo na narrativa) se conhecem e iniciam um romance mas como são de espécies diferentes vão ter alguns problemas.
A protagonista começa a relembrar a época em que a irmã vivia em Milão com o marido Piero e os filhos Alessandro e Bianca. Lembra as viagens que fazia a Milão para estar com a irmã, dos momentos que passou com Diogo e dos acontecimentos que levaram a separação.
Este é o segundo livro que leio, desta autora, e até agora foram más experiências. Quero dar uma terceira (e última) oportunidade à autora mas estou um pouco indecisa que livro escolher. Ao fim de alguma pesquisa acho que talvez goste de “Sei lá” e “Vou contar-te um segredo”.
Se já leram alguns destes/ou outros livros deixem a vossa opinião sobre qual será o melhor para eu começar a gostar de Margarida Rebelo Pinto.
Classificação: 2 estrelas
 

19 de dezembro de 2014

TAG - Chocolate

Estamos no mês do Natal, o que basicamente, é sinónimo de muitos doces e não há TAG mais doce do que esta. Esta TAG consiste em comparar vários tipos de chocolate com livros.
Foi criada pela A Daydreamer's Ramblings e foi traduzida pela Catarina do blog little house of books.

1 - Chocolate Preto - Um livro que aborda um tema escuro (abuso, violência doméstica, violação, solidão, assédio moral, morte, etc.)
O Pacto de Jodi Picoult. Fala principalmente sobre suicídio mas também é mencionado violação.

2 - Chocolate Branco - Um livro leve e divertido que adores.
What'S Your Number? De Karyn Bosnak.

3 - Chocolate de Leite - Um livro do qual muitas pessoas falam e que queres muito ler.
Tenho o teu núm3ro de Sophie Kinsella. Adorei Uma rapariga dos anos 20 e já ouvi a dizer que este é ainda melhor.

4 - Chocolate recheado com Caramelo - Um livro que te derreteu o coração.
Longe do meu coração de Júlio Magalhães.

5 - Kinder Surpresa - Um livro que te surpreendeu recentemente.
Uma promessa para toda a vida de Nicholas Sparks.

6 - Lion - Um livro que te deu vontade de rosnar, de tão chateado(a) que ficaste.
Um amor imenso de Danielle Steel. Odiei este livro. A protagonista teve poucos momentos felizes e nem no final ficou com o homem que amava.

7 - Chocolate quente com marshmallows - Um livro que já leste e voltarias a ler centenas de vezes.
Nómada de Stephenie Meyer. Provavelmente metade das pessoas escolheram o mesmo livro mas não consegui evitar dar esta resposta.

8 - Caixa de Chocolates - Um livro que já leste e achas que tem algo que agrade a todos.
Liga-me de Sarah Mlynowski. Esta pergunta é difícil porque todos temos gostos diferentes mas acho que este livro tanto agrada a um adolescente como a um idoso.

6 de dezembro de 2014

Uma promessa para toda a vida de Nicholas Sparks



Miles tinha uma vida de sonho. A esposa, Missy fora o seu primeiro amor, a mulher com quem queria envelhecer e a mãe dedicada e carinhosa de Jonah. Mas todos os sonhos foram destruídos no dia em que Missy foi atropelada. Para Miles a morte de Missy atingiu-o pessoalmente e profissional porque, Miles, é adjunto do xerife e nunca conseguiu descobrir quem foi o assassino da mulher.
Tanto pai como filho sofrem com a ausência de Missy. Jonah mal sabe ler e escrever e Miles sentisse sozinho, triste e nunca mais se apaixonou desde a morte da mulher.
Sarah é professora de Jonah e chama Miles, à escola, para falarem sobre o rapaz. É na escola que Miles e Sarah se conhecem e se apaixonam. Mas o passado volta a atormentar Miles e desta vez conseguirá finalmente saber quem matou Missy?

O que mais gostei neste livro foi que o amor entre Miles e Sarah foi crescendo pouco a pouco. Normalmente, nos livros, as personagens conhecem-se e no dia a seguir já estão loucamente apaixonadas. Com Miles e Sarah o amor foi surgindo. A segunda foi a existência de duas “versões” da história. Primeiro o condutor conta os fatos (sobre o acidente e dos acontecimentos posteriores baseados nos seus sentimentos e experiência) e depois temos a narração dos fatos passados os dois anos da morte de Missy.
É verdade que gosto de me gabar que tenho feeling para descobrir os mistérios mas desta vez as minhas suspeitas recaíam sobre outra pessoa. Foi mesmo uma surpresa.
 
Classificação: 3 estrelas

29 de novembro de 2014

Vantagens de ir à biblioteca

Sou uma frequentadora assídua da biblioteca. É bastante simples requisitar livros. Na biblioteca onde vou, primeiro é necessário obter o “cartão de leitor” (é gratuito) e depois tenho quinze dias para devolver os livros (3 no máximo) ou renovar a requisição.
Se não vão a bibliotecas, espero convencer-vos a, pelo menos, irem uma vez. A biblioteca não é apenas um sítio para requisitar livros sei que também posso requisitar filmes (DVD's). Para quem quiser passar algum tempo sossegado pode usar computadores e também tem jornais e revistas (para leituras mais rápidas).

Biblioteca Joanina da Universidade de Coimbra, Portugal

Wren Library, Trinity College, Cambridge University, Cambridge, Reino Unido


Vantagens de requisitar livros são:

1 – Não gasto dinheiro e como sou um pouco forreta, isto é, uma enorme vantagem mais do que aliciante;

2 – Variedade de autores (compro apenas os livros que sei que vou gostar e alguns autores repetem-se com frequência). Assim posso ler autores que, à partida, não leria. Por exemplo, nunca compraria “O império dos pardais” de João Paulo Oliveira e Costa ou “O ano tem doze homens” de Martina Paura ou “Uma rapariga dos anos 20 “de Sophie Kinsella e graças à biblioteca decidi pegar nos livros e adorei-os.
Apesar da variedade de autores, reparei que existem alguns mais frequentes. A biblioteca onde vou é ótima para quem gosta de Nicholas Sparks, Jodi Picoult, José Rodrigues dos Santos, Paulo Coelho e Danielle Steel são os autores que tem vários livros (4 livros ou mais). Há exceção de Jodi Picoult, todos os livros que li, dos referidos, foram da biblioteca;

3 – Variedade de géneros. É a mesma situação que os autores. Não tenho por hábito comprar livros de desenvolvimento pessoal, biografias ou romances históricos mas se encontrar, na biblioteca, algum livro destes géneros (e que chame a minha atenção) requisito sem hesitar.

Beinecke Rare Book and Manuscript Library, Yale University, New Haven, Estados Unidos

The Trinity College Library, Dublin, Irlanda

 
Não sei se na vossa biblioteca acontece o mesmo mas reparei que há algumas coisas menos boas. Primeiro, não tem livros recentes (editados à menos de 18 meses) e em segundo não há verbas suficientes para novas aquisições.
Há pessoas que doam livros, às bibliotecas, e agradeço a generosidade delas. Eu não sou capaz de algo tão altruísta porque estou muito apegada aos meus, caso contrário, também doava alguns, mas não sou capaz.

Vocês requisitam livros na biblioteca?

Há outras atividades que fazem na biblioteca, para além, de requisitar livros?

23 de novembro de 2014

Laços Familiares de Danielle Steel



Annie tinha 26 quando a irmã e o cunhado morreram. De herança deixaram, a Annie, três filhos ainda pequenos para criar. De uma hora para a outra, a jovem arquiteta torna-se mãe e dedica os próximos dezasseis anos a educar os sobrinhos e ao trabalho, não deixando espaço nem tempo para o romance.
Agora os sobrinhos são adultos e tomam as suas próprias decisões. Lizzie, a mais velha, com 28 anos trabalha na Vogue e, tal como a tia, é viciada no trabalho. Os namorados de Lizzie são sempre com profissões ligadas à moda (modelos, fotógrafos), com aspeto  desleixado (calças rasgadas, cabelo comprido, barba por fazer) e a rapariga não deixa que nenhum homem se aproxime o suficiente para se apaixonar. Ted, tem 24 anos, estuda direito e envolve-se com uma mulher bastante mais velha e com dois filhos. Katie, a mais nova, com 21 anos, é artista e a mais rebelde dos três. Annie fica preocupada quando Katie decide cancelar a universidade, por algum tempo, para trabalhar num estúdio de tatuagens e quando, mais tarde, vai de férias, para o Teerão com o namorado.
Annie dedicou os últimos dezasseis anos da sua vida aos sobrinhos e continua a preocupar-se com eles, mesmo sabendo que eles são adultos e que tem de cometer os seus próprios erros.

Eu adorei a família de Annie. São pessoas integras, bondosas e que apesar de terem sofrido muito (com a morte dos pais/irmã) conseguiram erguer-se e levar uma vida normal apesar de haverem cicatrizes que não saram. Os casos mais evidentes dessas cicatrizes são Annie e Lizzie. A tia “esconde-se” atrás dos sobrinhos para não ter relacionamentos sérios e a sobrinha não se envolve o suficiente para se apaixonar porque como os pais foram tão felizes tem medo de não conseguir encontrar o homem certo para viver um amor tão perfeito como o dos pais.
Annie é uma super mulher que dá uma volta de 360º para se adaptar aos sobrinhos (ela era a tia fixe que fazia todas as vontades aos sobrinhos, depois teve que se transformar na pessoa adulta que tinha de dar os exemplos e dar castigos quando necessário).
É uma história emocionante, com mulheres fortes e independentes.

Classificação: 3 estrelas

17 de novembro de 2014

Laços que perduram de Nicholas Sparks


Como presente de Natal, Julie Barenson, recebe um cachorrinho, oferta do marido Jim. O único problema é que o marido morreu poucos meses antes.
Passados quatro anos, da morte de Jim, Julie sente-se preparada para iniciar a sua vida amorosa. Ao fim de alguns encontros fracassados Julie conhece Richard Franklin, o homem perfeito. Mas é nos pequenos pormenores que Julie repara que Richard não é tão perfeito como aparenta ser.
Em vez da mulher se apaixonar por Richard acaba apaixonada por Mike Harris, o melhor amigo do falecido marido, e abandonar Richard.
Richard não aceita que Julie o deixe, chegando a sair com Andrea Radley uma colega de trabalho de Julie que se sente atraída sempre pelos homens errados. Mas o pior acontece quando Andrea é encontrada quase morta por descobrir o segredo de Richard. Sem nada a perder o homem foge da policia e persegue Julie.
Numa última tentativa de fugir às garras do seu perseguidor, Julie e Mike escondem-se numa casa de praia. Será que isso é suficiente para despistar Richard?

Não estava à espera de gostar tanto deste livro e a maior surpresa foi Singer, o cão. Normalmente eu não me interesso pelos animais mesmo que eles tenham um papel importante mas quando cheguei ao fim, do livro, desejei ter um cãozinho como Singer. O autor fez com que Singer fosse quase humano e o sacrifício que ele faz no fim. Adorei Singer.
Julie é uma mulher forte que viveu momentos dificeis mas com a ajuda de Jim consegue ultrapassar esses obstáculos. Tinha um casamento feliz mas o marido morre e Julie fica sozinha (tinha Singer para lhe fazer companhia).
Em contrapartida, Richard é um psicopata, perseguidor e criminoso que tenta disfarçar a sua verdadeira natureza. No início, Richard comporta-se como um cavalheiro, leva Julie a vários sítios, é charmoso e parece ser o homem perfeito mas as circunstâncias levam a que “tire a máscara” e mostre quem é realmente.
Mike é o oposto de Richard. Desde que o amigo morreu, Mike ajudou Julie em tudo o que precisou mas o inevitável aconteceu e acabou por se apaixonar. Sem coragem e sentindo que estava a trair o amigo, Mike não conseguia contar a Julie sobre os seus sentimentos por ela. Ainda bem que Julie foi mais corajosa e tomou a iniciativa.

Classificação: 4 estrelas
 

31 de outubro de 2014

Lobisomens Vs. Vampiros

Sei que a febre dos vampiros e lobisomens já passou mas não resisti a mostrar os livros da minha mini estante. Eu sou super fã deste género de livros e, para mim, estarão sempre na moda.
Como irão perceber, interesso-me mais por lobisomens do que por vampiros. Talvez o facto dos vampiros terem evoluído (podem andar ao sol, água benta e alho não fazem mal) enquanto os lobisomens se mantiveram mais fieis às lendas, faça-me gostar mais das criaturas peludas.
Na minha nini estante tenho 4 coleções onde estas duas criaturas interagem. Alguns livros são muito conhecidos, outros nem tanto mas espero que gostem.


Crónicas vampiricas – L. J. Smith


Não preciso de fazer resumo desta coleção pois todos já ouviram falar da série de TV Diários do Vampiro. Foi por causa da série que comprei os livros (já que é a minha terceira série favorita), mas os livros foram uma deceção. Tenho os 5 primeiros e não vou comprar os outros (se forem muito baratos talvez mude de ideias).

O trio amoroso é constituído por Elena – a humana e os irmãos Salvatore (Stefan e Damon) que são vampiros.
Nesta coleção os vampiros são protagonistas e o único lobisomem é apenas uma personagem segundaria (na série é dada mais importância aos lobisomens). Na minha modesta opinião, a autora criou uma boa história mas não conseguiu transpor para o papel as ideias.
Nestes livros os vampiros também podem tomar banhos de sol, sem começarem a arder, mas tem de usar um anel de lápis-lazúli enfeitiçado por uma bruxa. Aqui os lobisomens são um bocadinho diferentes porque não basta ter os genes, também é necessário matar alguém para “ativar” a maldição. Caso alguém tivesse o gene mas não matasse seria humano toda a vida.
Para quem vê a série de TV e está a pensar em ler os livros apenas posso dizer que existem muitas diferenças. Existem personagens nos livros que não aparecem na séries e vice-versa. Mas quero que tenham em conta que cada pessoa é uma pessoa e todos nós temos gostos diferentes e só porque não gostei dos livros, não significa que também não gostem. Tenho a certeza que existem pessoas que adoraram os livros e outras que detestam a série.

Classificação: 2 estrelas



  
Luz e escuridão – Stephenie Meyer


Esta coleção dispensa apresentações. Todos leram os livros e/ou viram os filmes.
Eu não sou uma super fã mas sou fã da Stephenie Meyer. Gostei dos livros da coleção Luz e escuridão (Crepúsculo, Lua Nova, Eclipse, Amanhecer) e adorei ainda mais Nómada (outro livro da mesma autora que não pertence a esta coleção).
O trio amoroso é constituído por: Bella – a humana, Edward – o vampiro e Jacob – o lobisomem apaixonado por Bella. Não sei dizer qual a minha personagem preferida mas adorei a família Cullen por serem todos tão diferentes mas são muito unidos.
Ao longo dos 5 livros (se contar com “ A breve segunda vida de Bree Tanner) os vampiros são os protagonistas e a história gira em torno deles. Embora em Lua Nova e Eclipse os lobisomens tem papeis muito importantes, até em Amanhecer tiveram alguma importância, embora menor.
Em relação aos vampiros, sou tradicional e não gostei do facto de brilharem, podem andar à luz do sol e terem poderes diferentes enquanto outros são “vampiros normais”. Embora, se eu tivesse um dos poderes referidos, nos livros, adorava ter o da Alice – ver o futuro.
Não vale a pena falar sobre os filmes. Foram todos um desapontamento.

Classificação: 4 estrelas
  
Laços de sangue – Jennifer Armintrout



Carrie é transformada em vampiro, no hospital onde trabalha. Assim que Carrie se transforma em vampiro é criado um laço entre ela e o seu criador – Cyrus – um vampiro que cometeu muitos crimes.
No entanto, existe uma organização chamada de Movimento (é tipo a polícia dos vampiros) que não permite a criação de novos vampiros e caça os que não seguem as leis. Cyrus está no topo da lista dos mais procurados e Nathan foi contratado para o matar.
Apesar de tudo eu consigo compreender porque Cyrus se tornou maligno e tão cruel. Nathan – o vampiro que ajuda Carrie e lhe explica quais as consequências de ser um vampiro também sofreu atrocidades às mãos de Cyrus e do seu pai – o Devorador de Almas, mas decidiu seguir as regras e juntar-se ao Movimento.
Apesar destes livros falarem sobre vampiros é necessário ter em atenção que tem algumas cenas de sexo bastante “picantes”.

[Spoler: Só no segundo livro é que aparece uma mulher-lobo – Bella é contratada pelo Movimento para matar Nathan mas Max – o melhor amigo de Nathan convence-a a dar mais algum tempo para poderem resolver o problema. No terceiro livro eu estava mais interessada no que estava a acontecer com Bella e Max do que aos protagonistas.]
Classificação: 2 estrelas

Mercy Thompson – Patricia Briggs
 


Mercy foi criada por lobisomens mas não é uma deles. Ela tenta manter-se afastada de confusões mas é complicado quando se tem um amigo vampiro, o vizinho lobisomem e o antigo patrão/mentor é um ser féerico. A protagonista é uma mulher forte, independente e não precisa de ser protegida.
O triângulo amoroso é constituído por Mercy – uma caminhante (transforma-se em coite), Adam – Alfa do Bando da Bacia do Colombia e Sam – o 1º amor de Mercy.

[Spoiler: Mercy deixou Montana (com 16 anos), para fugir com Sam mas acaba por o abandonar e ir sozinha. No primeiro livro, Mercy, volta a Montana para ajudar Adam, e é quando reencontra Sam. Acho que em nenhum livro estive tão indecisa sobre quem queria que a protagonista fizesse par romântico. Tanto Adam como Sam são fantásticos, boas pessoas (perdão lobisomens), que embora tenham matado e feito coisas horríveis (porque são lobisomens), eles são bons. No entanto, comecei a torcer para que Mercy ficasse com Sam, mas a autora escolheu Adam. Foi o meu maior desapontamento] .

Nestes livros os lobisomens são os protagonistas embora sejam referidas várias outras criaturas como vampiros, brownies, muryans, metallzauber, gremlim, kelpies, etc.
Neste momento, de todas as coleções, referidas, esta é a minha favorita, embora esteja a perder o interesse porque a coleção ainda não foi concluída, para não falar no tempo que tenho de esperar para ser traduzida para Português. O facto de serem muitos livros e demorarem muito tempo até os ler faz, com que, perda o interesse ao longo dos anos que acompanho a história de Mercy.

Classificação: 4 estrelas

Resumo
 
Existem algumas semelhanças, embora as histórias sejam totalmente diferentes. Para não escrever os títulos completos usarei as abreviaturas: DV – Diários do Vampiro, LE – Luz e Escuridão, LS – Laços de Sangue e MT – Mercy Thompson.
As semelhanças são:
  • Todas as capas são feias, não há nenhuma que eu goste; 
  • Em todos, a protagonista conta a história na primeira pessoa;  
  • DV, LE, LS – As protagonistas, no inicio, são humanas mas são transformadas em vampiros;
  • DV, LE – As protagonistas são adolescentes e existem alguns acontecimentos escolares;
  • LS, MT – As personagens são mais velhas (adultos), com empregos;
  • DV, LE – Os vampiros não tem tantas fraquezas (podem andar ao sol, o alho não faz mal nem a água benta, etc);
  • LS, MT – Se os vampiros estiverem muito tempo ao sol começam a arder, são mais tradicionais;
  • DV, LS, MT – Existem outras criaturas para além dos vampiros e dos lobisomens;
  • LE, LS, MT – Existe uma organização ou alguém encarregue de controlar os vampiros ou lobisomens. Em LE são os Volturi, em LS é o Movimento e em MT é o Marrok.
Para além das semelhanças também encontrei algumas diferenças, que são: 
  • DV – A protagonista – Elena – é uma Cópia (idêntico a sósia) de Katrina (a vampira que transformou os irmãos Salvatore em vampiros);
  • LE – Os vampiros tem poderes diferentes com ler mentes, prever futuro, etc.;
  • LS – Existe uma organização – o Movimento – que foi fundada por vampiros e pretende a extinção dos vampiros;
  • MT – Em cada livro existe um inimigo diferente e uma nova aventura totalmente diferente do livro anterior.

22 de outubro de 2014

Liga-me de Sarah Mlynowski



Devi tem 14 anos e Devi tem 17 anos. Uma anda no primeiro ano e a outra anda no último ano. Para além do nome e de frequentarem a mesma escola, o que tem em comum estas duas raparigas? São a mesma pessoa.
Quando Ivy (nome dado à Devi mais velha) deixa cair o telemóvel na fonte dos desejos parece que o aparelho deixou de funcionar mas, por sorte, consegue telefonar a uma única pessoa, a Devi caloira.
No inicio, do livro, Ivy é uma rapariga sem amigas, o namorado acabou com ela à pouco tempo, o pai está desempregado e a mãe chega sempre cansada e tarde a casa. O mundo de Ivy está a desmoronar mas quando consegue falar consigo mesma (quando tinha 14 anos) decide que vai alterar a sua vida e o objetivo máximo é entrar numa boa universidade. Ivy diz a Devi o que deve fazer para poderem ter um futuro melhor mas as coisas não correm como estavam à espera. As duas, descobrem que mexer no passado trás grandes consequências e nem todas são boas.

O que farias se pudesses falar contigo mesmo (a), quando eras mais novo (a)? Tentavas salvar o mundo? Davas conselhos amorosos? Davas os números do Euromilhões?
Acho que todos nós, em algum momento da nossa vida, desejamos voltar atrás no tempo ou poder-nos avisar “não faças aquilo”. Eu provavelmente tentava mudar algumas coisas, não considero grandes erros, mas se pudesse alterar o meu passado fazia algumas mudanças.
Voltando ao livro. Desde que li a sinopse deste livro, achei-o fabuloso e quis comprá-lo o mais depressa possível. Fiquei muito surpreendida, pela positiva, porque ele superou as minhas expetativas, foi ainda melhor do que estava à espera.
Eu estava sempre ansiosa para ver qual as consequências, no mundo de Ivy, quando Devi alterava alguma coisa, no passado. Algumas situações foram previsíveis e foi fácil saber qual a consequência mas na maior parte das situações foi uma surpresa o que acontecia a Ivy.
É uma história super juvenil, sem tragédias ou um grande amor mas surpreendentemente engraçado até um pouco cómico. É um livro para todas as idades.
O livro é pequeno 240 páginas e lê-se num estante. Eu devorei-o em 2 dias (noites).

Classificação: 5 estrelas

30 de setembro de 2014

Spoiler ou não spoiler

A ideia não é original e tenho a certeza que outros bloggers já escreveram sobre se gostam, ou não, de dar/ler spoilers. Eu não pesquisei sobre o assunto, apenas vou dar a minha opinião e quais os meus critérios para dar/ler spoilers. A única coisa que vi na Internet foi o significado de SPOILER que é revelar elementos importantes da história (ex: contar o final, ou o que vai ocorrer com determinado personagem).
Para ser spoiler não precisa contar o fato todo, pode ser qualquer parte de uma fala, texto, imagem ou vídeo que faça revelações importantes sobre determinados assuntos.

Quando sou blogger

Quando escrevo no meu blog e dou a minha opinião sobre determinado livro, tento não dar spoilers. Para quem é blogger sabe que, por vezes, é difícil resumir o livro de maneira a transmitir os nossos sentimentos, o que mais gostamos e odiamos no livro sem revelar toda a história.
 Eu tenho algumas dificuldades de comunicação e preciso de me repetir algumas vezes para explicar o que outras pessoas faziam com meia dúzia de palavras. Sei que sou um pouquinho chata mas é o meu jeito de escrever.
Sempre que sei que vou dar spoilers aviso. Cada pessoa é que deve escolher se quer, ou não, saber algo importante.

Quando sou leitora

Quando estou do lado de quem lê e não de quem escreve tenho em conta o livro/coleção.

É um livro que, em principio, vou gostar:

Sou da opinião que, por vezes, os spoilers tiram o suspense, o interesse da histórias e são uns estragas-prazeres. É como se espreitasse as últimas folhas do livro e visse como termina a história, por isso, se sei que vou gostar do livro não leio spoilers.

Se tenho dúvidas se vou gostar, ou não:

Neste caso uso os spoiler para me dar uma visão mais geral e tentar perceber se vou gostar do livro.

Cabe a cada leitor decidir se quer saber mais sobre o livro, antes de o ler. Mas todos temos gostos diferentes e só porque todos falam bem, ou mal de um livro não significa que é da mesma opinião. A única maneira de poder dizer : “Gostei” ou “Não gostei”é lendo o livro.
Cada leitor é um leitor e todos nós temos opiniões diferentes sobre determinado assunto. E tu, o que achas dos spoilers?

16 de setembro de 2014

P.S. - Eu Amo-te de Cecelia Ahern



Holly fica sozinha quando o marido Gerry morre. Como viver sem o grande amor da sua vida. Gerry sabia como Holly ia sofrer depois que partisse. Assim, antes de morrer, Gerry escreveu dez cartas, para tornar a sua ausência mais suportável para Holly. Em cada uma das cartas, Gerry, pede a Holly para ela fazer coisas simples, coisas que teriam feito em conjunto.
Holly nunca esquecerá Gerry mas será que vai aprender a viver sem ele?

Eu comprei este livro pelo titulo, nem olhei para o sinopse. Quando comecei a ler pensei que fosse uma leitura mais pesada, já que Gerry morre devido a um tumor cerebral, mas surpreendentemente até me ri em algumas partes (é claro que também chorei).
Fiquei um pouco dececionada por Holly não ter um final definido (casar-se novamente, ter filhos ou outra situação definitiva). Gostava que a autora tivesse desenvolvido mais o final/futuro de Holly mas como Gerry está sempre nos seus pensamentos e fará sempre parte de Holly acho que Cecelia Ahern tem alguma razão em não dar um “Viveram felizes para sempre” à protagonista, a autora ,fez a escolha, embora em prefira um final mais romântico.
O livro tem frases muito bonitas e inspiradoras mas sem dúvida que a última resume a vida de Holly desde o momento em que Gerry morreu.
A frase é: “Entretanto, limitava-se a ir vivendo.”
Este é o final que a autora dá à protagonista de maneira a deixar em aberto, a sua história, e dar imensas possibilidades dos leitores sonharem com o final que Holly merecia. Daqui para a frente fica ao critério do leitor imaginar o futuro de Holly.
Para quem não viu o filme, na minha opinião, gosto mais do livro (e vai ser muito difícil, eu achar, um filme que seja melhor do que o livro).

Classificação: 3 estrelas

26 de agosto de 2014

Jogo de Mãos de Nora Roberts



Max Nouvelle é um notável ilusionista e por hobbie é ladrão. É num dos seus espetáculos que conhece o pequeno Luke Callahan, um rapazinho que fugiu da sua família e roubava para se sustentar. Max decide adotar Luke e assim, o rapaz, ganha uma nova família constituída por Max, Lily – a sua companheira e Roxanne – a filha. Luke e Roxanne crescem como irmãos mas em adultos, tornam-se namorados.
Luke aprende facilmente a iludir o publico e acompanha Max nos assaltos. Mas alguém quer vingar-se dos Nouvelle e para isso utiliza o passado de Luke para o chantagear e assim conseguir atingir a família adotiva de Luke. Para não manchar a reputação da família Luke abandona todos os que ama, deixando Roxanne desesperada.
Vários anos depois Luke regressa para junto dos Nouvelle e com a ajuda de Roxanne vão vingar-se do seu inimigo e dar o maior golpe das suas vidas.

Adorei a família Nouvelle. Max – o ladrão que só rouba de pessoas ricas, é quase uma Robin Wood dos tempos modernos. Lily – nunca conseguiu ter filhos mas trata Luke e Roxanne como se fossem seus; Roxanne – uma verdadeira mulher de armas que não aceita “Não” como resposta e Luke – um homem atormentado pelo passado mas que faz de tudo para proteger a sua família adotiva mesmo que isso signifique abandoná-los.
Tanto Luke como Roxanne tem uma personalidade muito forte e nenhum quer “dar o braço a torcer” e desde o momento em que se conheceram embirraram um com o outro. O fato de Luke e Roxanne se apaixonarem é cliché mas não consigo imaginar uma situação melhor.
A única personagem com quem não simpatizei foi com o “vilão”. Samuel Wyatt para além de ser mimado, mentiroso e egoísta prejudicou outras pessoas apenas porque lhe apetecia. Ele é o tipo de pessoa irritante e não consigo encontrar um único argumente para o defender e justificar a sua loucura. Por outro lado, adorei as picardia entre Luke e Roxanne. É engraçado ver a evolução dos dois e descobrir que passado tantos anos continuam quase iguais. Discutem muito, Roxanne tenta ser melhor e ter mais protagonismo, nos espetáculos, do que Luke e Luke quer ser melhor do que Roxanne.
Tenho de confessar que estava à espera de um final espetacular, já que o livro é maravilhoso, mas não fiquei totalmente dececionada simplesmente estava à espera de mais.
Apesar do livro ter 432 páginas eu li-o em pouco tempo.
É um livro divertido, cheio de ilusões e algumas cenas de sexo.


Classificação: 4 estrelas

15 de agosto de 2014

Livros que quero ler em 2014

Sei que faltam poucos meses para o fim do ano mas, mesmo assim, decidi fazer uma lista de livros que quero ler até ao fim de 2014. A lista é pequena e sei que vou ler mais do que estes 4 livros mas estes são os que quero mesmo ler antes do ano acabar. Os livros são os seguintes:
  1. Sophie Kinsella (Tenho o teu núm3ro) - Tenho lido apenas ótimas criticas. Eu já li “Uma rapariga dos anos 20”, da mesma autora e adorei. Estou bastante ansiosa para por as minhas mãos neste livro. Da lista este é o que mais me interessa.
  2. Karyn Bosnak (What's Your Number?) - Confesso que tenho um pouco de medo de ler em inglês. Até agora tenho lido coisas mais simples (mais juvenil) e não tenho a certeza se estou preparada para ler este género em inglês. Ainda bem que tenho dois dicionários de inglês.
  3. Sarah Mlynowski (Liga-me) – É um livro que quero muito ler. Sei que vou lê-lo em pouco tempo.
  4. Jodi Picoult (Dezanove minutos) – A biblioteca Municipal onde vou tem este livro e sei porque já o tive na mão. Sei que não tenho desculpas para ainda não o ter lido e andar a adiar. O fato de ter sido a Ana  do blog http://influenciasgilmore.blogspot.pt/ que falou dele incentivar-me a querer ler.

Se forem a “Leituras 2014” podem ver quais os livros que li e verificar se cumpri, ou não, a lista. Vou tentar manter atualizada a página conforme for lendo.