26 de junho de 2015

Porque gosto de ler!

Todos nós leitores temos os nossos motivos para ler. É claro que existem benefícios como:

Mas não é por isso que adoro ler nem é dos benefícios que quero falar. Este post é para falar sobre o que me leva a ler.

- Leio porque sempre que abro um livro entro noutro mundo. Durante aquelas horas em que o livro está aberto deixo de me preocupar com os meus problemas para seguir as aventuras e problemas das personagens. Enquanto leio entro nas vidas daquelas pessoas, que nem existem, mas que “faço figas” para que consigam ser felizes ou que tenham o pior dos finais;

- Adoro ver a evolução das personagens, adoro tentar adivinhar o que lhes vai acontecer na próxima página.

- Adoro descobrir os mistérios e adoro chegar ao fim do livro. A emoção de chegar às últimas páginas e finalmente descobrir os mistérios;

- Eu choro e rio das/e com as personagens;

- Poder identificar-me com algumas personagens, o que leva a adorar algumas e a odiar outras;

- Em cada livro aprendo qualquer coisa, conheço um País, uma cidade ou os costumes de uma cultura diferente. Posso viajar pelo mundo sem nunca sair de casa.

E a vocês o que vos leva a ler?

23 de junho de 2015

Prisão de gelo de Ana Ferreira


Sinopse

"Duas mulheres encarceradas numa prisão de gelo tentam manter viva a memória de quem são e do porquê de estarem presas."

Opinião

Antes de mais quero agradecer ao blogue Sabores e Dissabores Literários que divulgou este conto.

O download é gratuito e podem-no fazer aqui.

Resumindo. Berta está presa mas não sabe qual o crime que cometeu nem há quanto tempo está presa. Apenas pensa em Alice e na vida que queriam ter juntas.
Gostei especialmente do último capitulo onde podemos saber o que aconteceu a Alice. Como anteriormente tinha visto apenas a perspectiva de Berta pensei que Alice tivesse sido esquecida. Ainda bem que a autora decidiu "matar a curiosidade" porque eu imaginei vários finais para esta personagem.
Mas este livro não fala apenas da homossexualidade. Fala dos medos, angustias e receios de alguém que o único crime que cometeu foi amar outra pessoa do mesmo sexo.

Eu odiaria viver num mundo como o descrito no livro.

Valeu a pena arranjar 15 minutos para ler o conto. Gostei e apenas posso recomendar que o leiam.

É uma opinião muito curta mas não me posso alongar demais porque incorro no erro de dar spoiler e embora eu queira despertar a vossa curiosidade, não quero, de modo algum impedir que apreciem e se surpreendam com o conto.

Classificação: Gostei


16 de junho de 2015

Loanda: Escravas, Donas, Senhoras de Isabel Valadão


Sinopse

No século XVII, duas mulheres deixaram o seu rasto na história da cidade de Luanda. À sua volta teria gravitado um sem número de indivíduos, fidalgos, traficantes, degredados, escravos e libertos. Uns, foram personagens marcantes do seu tempo, outros, simplesmente anónimos no papel de figurantes, todos eles se fazendo parte de um específico contexto historiográfico da colónia angolana. Se existiram realmente ou se foram, apenas, o retrato fugaz de uma época, não há certezas, embora tenham perdurado de alguns vestígios de memórias escritas.» Através do retrato de Maria Ortega e Anna de São Miguel, a autora leva-nos até Luanda do século XVII, de encontro ao percurso, queda e ascensão dos escravos e exilados do reino português. Cruzando a História com um ritmo narrativo forte e surpreendente, Loanda é ainda marcada pelo tom biográfico de personagens que deixaram a sua marca naquele território.

Opinião

Adorei o livro. As protagonistas não podiam ser mais diferentes mesmo assim conseguiram tornar-se grandes mulheres e conquistar um lugar dominado pelos homens.
Primeiro é-nos apresentada Maria Ortega uma ex-escrava ou uma escrava alforriada que em Portugal é condenada pelo Santo Oficio (Inquisição) ao degredo em Loanda (pelo menos foi acusada de um crime que cometeu porque normalmente eram inocentes). Mas Maria sempre quis uma vida melhor. Depois temos Anna de São Miguel uma rapariga rica, fútil mas que enfrenta a sociedade e todos os seus costumes. Anda a cavalo e adora roubar os pretendentes das outras moças apenas para se divertir.

Eu gosto quando são personagens femininas fortes e sabem o que querem. Apesar de Anna, no inicio não ser assim, com o passar dos anos torna-se numa mulher altruísta e de bom carácter. Anna é capaz de tudo, pondo em risco a própria vida, para seguir o seu projeto.
Mas nem tudo é bom. Existem algumas coisas no livro que “caíram mal”. Houve 2 palavras que a autora decidiu utilizar e não me agradou. Chocou-me que uma das personagens tenha utilizado as palavras maricas e enrabado. Estas palavras foram utilizadas porque existe uma personagem que é homossexual assumido e embora eu ache que naquele tempo (mil seiscentos e tal) existissem homossexuais, também acho que esse facto era bem escondido.
Depois encontrei algumas inconsistências na narrativa. Infelizmente acontece em todos os livros onde 2 personagens narram o mesmo acontecimento. Eu compreendo que se a segunda personagem utilizar as mesmas falas e não acrescentar nada é chato mas eu acho estranho que na primeira versão seja dito uma coisa e na segunda versão, normalmente sejam acrescentadas palavras nas falas. Digo isto, porque eu vou  atrás ver o que foi dito primeiro e para minha desilusão as falas nunca são iguais. Estão a compreender? E este não foi a única inconsistência. Noutro momento Maria diz que não contou a Anna qual o motivo porque foi para o degredo e na versão de Anna a amiga contou e até pediu a Maria para utilizar alguns dos seus dons..

Tirando estes pequenos problemas gostei muito do livro e estou cada vez mais a adorar romances históricos.
Outra coisa que também gostei muito foi da capa: acho-a linda.

Classificação: Muito Bom

10 de junho de 2015

TAG 7 coisas + amo/odeio



Quem me nomeou para fazer esta TAG foi a Carla do blogue Atmosfera dos Livros.
Não sei quem crou esta TAG e tive preguiça de pesquisar mas tirei a imagem do blog da Tita O Prazer das Coisas.

7 coisas a fazer antes de morrer:
 
1 Ir ao Egipto;
2 – Aprender o básico de Latim e ser fluente em Inglês;
3
Ir numa missão humanitária;
4 – Casar e ter filhos;
5 – Ter a minha casa;
6 – Ler o maior nº de livros e ver o máximo de séries possíveis;
7 – Andar de avião.


7 coisas que mais digo:
 
1 O que?
2
Sim
3
Boa tarde!
4
Tá tudo
5
Já vou!
6
Porra
7
Xau/Até amanhã

7 coisas que faço bem:

1 – Ler;
2 – Pesquisar (sou autodidata);
3 – Amizades;
4 – Ouvir os outros e dar concelhos (pelo menos eu acho que sou boa conselheira) mas sou péssima casamenteira;
5 – Sou criativa e tenho uma imaginação muito fértil;
6 – Organizar/catalogar coisas;
7 – Dar ordens.

7 coisas que não faço bem:

1
Cozinhar;
2
Esperar;
3
Estacionar carro;
4 – Digo SIM quando na verdade quero dizer NÃO;
5 – Acreditar que sou capaz;
6 – Maquilhagem e todas aquelas coisas femininas, odeio;
7 – A julgar caracteres.

7 coisas que me encantam:

1 – Ler um bom livro;
2 – Estar em família;
3 – Ir às compras;
4 – Fazer festas ao gato;
5 – Dormir até tarde;
6 – Ter um novo projeto;
7 – Comer sobremesas.

10 coisas que amo:

1 – Família e amigos;
2 – Livros;
3 – Chocolate;
4 – Dormir;
5 – Ter as coisas organizadas;
6 – O essencial (luz, água, telemóvel) eu não conseguiria viver sem estas coisas mas muitas pessoas não tem acesso;
7 – Estar apaixonada;
8
Ver séries;
9
Comer;
10
Quando tenho razão.

10 coisas que odeio:

1 – Andar de bicicleta;
2 – Pessoas falsas;
3 – Pessoas que acham que sabem tudo e são melhores do que as outras;
4
Levantar-me cedo;
5
Por cremes;
6
Aranhas;
7
Que me dêem ordens;
8
Estar errada;
9
Ter que "dar o braço a torcer";
10
Hospitais.

5 blogs que nomeio:
 
Como de costume vou fazer um pouco de batota nesta pergunta e não vou nomear ninguém. Sintam-se todos nomeados e quem quiser responder está à vontade para o fazer.

4 de junho de 2015

Envolvida de Sylvia Day



Sinopse
 
Desde que vi o Gideon pela primeira vez, percebi que ele tinha algo de que eu precisava, algo a que eu não conseguia resistir. Percebi-lhe também uma alma perigosa e atormentada ¿ tal como a minha. Envolvi-me. Eu precisava dele tanto como precisava que o meu coração batesse.
Ninguém sabe o quanto ele arriscou por mim e o quanto eu fui ameaçada; ninguém imagina quão negra e desesperada se tornou a sombra dos nossos passados.
Entrelaçados nos nossos segredos, tentamos desafiar o destino.
Definimos as nossas próprias regras e rendemo-nos completamente ao intenso poder da obsessão.

Opinião

Se não estou em erro (podem-me corrigir se estiver enganada) este é o 3º livro da série Crossfire. Não li os anteriores mas acho que consegui acompanhar a história (não há muito para entender tudo se passa na cama, no sofá do escritório e por ai fora). Sim é um livro erótico por isso acho que não perdi nada de muito importante dos livros anteriores.

Embora este género de livros não sejam os meus favoritos até gosto de ler. Gosto quando para além da parte erótica existe uma boa história, o que não achei ser o caso. Este livro não me surpreendeu nem tem uma história empolgante.

Gideon e Eva são muito parecido. Ambos tem um passado traumático, ambos são ricos, ambos estão sempre a fazer sexo e estão apaixonados. Tudo é motivo para fazer sexo.
Eu sou uma rapariga bastante romântica e acho muito inadequado dizer num momento de ternura/amor frases como: “Quero foder-te”.
Para além da linguagem, nada excitante, existe outra coisa que me faz impressão nos livros erótico. Porquê as personagens tem de ter sido violadas, serem ricas e existe sempre um quarto do prazer ou algo do género? Apesar de neste livro não existir um quarto do prazer parece que nos livros anteriores, Gideon, tinha um na penthouse onde vive. Ao que parece Eva não gostou muito do que aconteceu no quarto e pediu a Gideon para não o usarem.
Continuo a perguntar: porquê os autores continuam a utilizar pessoas ricas com problemas de violência e parecem tarados sexuais quando podiam tornar as coisas mais casuais e utilizar personagens mais acessíveis.

Recentemente saiu o 4º livro desta série mas não o pretendo ler assim como também não vou ler os anteriores. Definitivamente não fiquei rendida ao livro nem à série.

Classificação: Não gostei