17 de dezembro de 2015

A Rapariga no Comboio de Paula Hawkins


Sinopse

O êxito de vendas mais rápido de sempre.
O livro que vai mudar para sempre o modo como vemos a vida dos outros.

Todos os dias, Rachel apanha o comboio... No caminho para o trabalho, ela observa sempre as mesmas casas durante a sua viagem. Numa das casas ela observa sempre o mesmo casal, ao qual ela atribui nomes e vidas imaginárias. Aos olhos de Rachel, o casal tem uma vida perfeita, quase igual à que ela perdeu recentemente.

Até que um dia...

Rachel assiste a algo errado com o casal... É uma imagem rápida, mas suficiente para a deixar perturbada.

Não querendo guardar segredo do que viu, Rachel fala com a polícia. A partir daqui, ela torna-se parte integrante de uma sucessão vertiginosa de acontecimentos, afetando as vidas de todos os envolvidos.

Opinião

Comecei a ler o livro com alguma relutância. Nunca pensei gostar tanto de um thriller como este. Estava completamente fora da minha zona de conforto e pensava que era um livro muito mais violente do que realmente é. Rapidamente me embrenhei na história e quis saber mais sobre as personagens, isto muito antes do desaparecimento de uma das personagens. Ainda nem havia um mistério para resolver e eu já estava a tentar compreender cada uma delas.

Quando acabei de ler cheguei à conclusão que não existem personagens boas ou personagens más. Todos cometeram erros, escondem segredos, não vêem ou não querem ver o que está a acontecer mas todos tentam ser felizes à sua maneira.
O livro é narrado por 3 pessoas: Rachel, Megan e Anna. Mas a protagonista acaba por ser Rachel. A verdadeira rapariga no comboio é Rachel.

Sinceramente não sei dizer qual a personagem mais maluca. Rachel uma alcoólica que não se lembra do que faz quando está demasiado bêbeda, Megan uma mulher aparentemente estável mas que guarda muitos segredos ou Anna a que parece mais saudável mentalmente mas que não quer ver o que está bem à sua frente. É claro que depois temos os respectivos maridos: Tom e Scott – que não são nenhuns santos.

Simplesmente adorei a loucura das personagens e o facto de todas parecerem culpadas e ao mesmo tempo inocentes.

Classificação: Gostei muito

10 de dezembro de 2015

A cada dia de David Levithan



Sinopse
A cada dia, A acorda no corpo de uma pessoa diferente. Nunca sabe quem será nem onde estará. A já se conformou com a sua sorte e criou regras para a sua vida:
Nunca se apegar muito. Evitar ser notado. Não interferir.
Tudo corre bem até que A acorda no corpo de Justin e conhece Rhiannon, a namorada de Justin. A partir desse momento, as regras de vida de A não mais se aplicam. Porque, finalmente, A encontrou alguém com quem quer estar a cada dia, todos os dias.

Opinião
Este é um livro, sem dúvida, original e diferente. A ideia de haver alguém capaz de “saltar” de corpo em corpo. Uma espécie de alma sem corpo que para viver tem de possuir outros corpo é o que penso que A. seja.

O/a protagonista A. não tem um corpo mas possui todos os dias um novo. A. não tem género, apenas possui corpos de pessoas da mesma idade. Quando o livro inicia A. tem 16 anos, por isso, só possuiu adolescente com 16 anos independentemente se são rapazes ou raparigas. A outra caraterística é que a possessão só demora 24 horas. A. sempre se conheceu assim, nunca teve um corpo só seu.
Assim num dia como os outros, A., acorda no corpo de um rapaz chamado Justin. Tudo corre normal até que conhece a namorada do rapaz e A. apaixona-se por ela. Assim A. quebra a sua regra de interferir o menos possível na vida de quem possui e começa a perseguir a rapariga.
Por incrível que pareça a rapariga acredita em A. quando lhe conta a verdade.

Apesar da ideia original e diferente a única coisa que salva o livro é se o considerar-mos uma metáfora para a vida adolescente. O livro fez-me pensar em todos os adolescentes que se sentem mal com os seus corpos, que odeiam as suas vidas e que prefeririam não terem nascidos. É certo que na adolescência é tudo um drama e é verdade que eu já não tenho paciência para todo aquele dramatismo que é descrito no livro. Mas também é verdade que abordou temas muito importantes como violência, drogas, suicídio (pelo menos tentativa) e que estão presentes na adolescência e na vida adulta.

Este livros fez-me pensar e voltar à adolescência e na sorte que eu tive em nascer numa família que me ama e que me deu uma boa educação.

Classificação: Gostei

6 de dezembro de 2015

O mapa do tempo de Félix J. Palma


Sinopse

Londres, 1896. Inúmeros inventos convencem o homem de que a ciência é capaz de conseguir o impossível, como o demonstra o aparecimento da empresa Viagens Temporais Murray, que abre as suas portas disposta a tornar realidade o sonho mais cobiçado da humanidade: viajar no tempo, um anseio que o escritor H. G. Wells tinha despertado um anos antes com o seu romance A Máquina do Tempo. De repente, o homem do século XIX tem a possibilidade de viajar até ao ano 2000, e é o que faz Claire Haggerty, que vive uma história de amor através do tempo com um homem do futuro. Mas nem todos querem ver o amanhã. Andrew Harrington pretende viajar até ao passado, a 1888, para salvar a sua amada das garras de Jack, o estripador. E o próprio H. G. Wells enfrentará os riscos das viagens temporais quando um misterioso viajante chegar à sua época com a intenção de assassiná-lo e roubar-lha a autoria de um romance, obrigando-o a empreender uma desesperada fuga através dos séculos. Mas que acontece se alterarmos o passado? É possível reescrever a história?

Opinião

O livro está dividido em 3 partes. Na primeira conhecemos  Andrew Harrington, um homem amargurado porque Marie, a sua amada foi assassinada, há 8 anos. Na segunda parte conhecemos Claire uma jovem que gostava de viver numa época onde as mulheres tivessem mais direitos e fossem mais livres. Assim a rapariga e uma amiga compram 2 bilhetes para fazer a viagem ao futuro mas os planos de Claire são diferentes, a rapariga não quer apenas assistir à batalha decisiva entre humanos e autómatos. Na terceira parte o escritor  H. G. Wells é o protagonista quando 3 pessoas são assassinada com armas que não existem, ainda.

Adorei ver como o destino (neste caso o autor) entrelaça os seus caminhos e algumas vezes nem as próprias personagens conhecem a verdade. Apenas o leitor e o narrador sabem tudo. Digo isto porque existe um narrador que vai apresentado as personagens e nos conta a história. Adorei como o narrador fala para o leitor, parece que realmente estamos no  século XIX.
O que não gostei tanto foi das descrições longas. Mesmo quando o narrador dizia não se ir alongar acabava por fazer vários parágrafos. Outra coisa que não gostei foi que, no livro, o narrador faz o resumo de  livros que existem. Assim como o autor  H. G. Wells existiu também a sua obra A Ilha do Doutor Moreau e A Máquina do Tempo, entre outros. Mas o que não gostei foi por fazer o resumo dos livros e no caso do que referi primeiro um resumo longo.

Adorei a versão do dia 20 de Maio de 2000, é fantástica. Isto porque a  empresa Viagens Temporais Murray, vende viagens turísticas apenas a este dia. E porquê não outro dia qualquer? Para saberem a justificação tem que ler o livro mas é um dia muito importante para a humanidade porque neste dia acontece a batalha mais importante da humanidade.

Por último devo dizer que existem alguns termos mais difíceis de compreender. As personagens viajam de maneiras diferentes e e-nos explicadas as diferenças entre elas em termos científicos. Achei relativamente fácil compreender os termos e o autor explica de maneira compreensível mesmo para quem não percebe nada sobre viagens no tempo e todos os termos científicos implícitos.

Apesar do livro se ter iniciado de uma maneira um pouco mórbida, das descrições longas e ter-me feito sentir como uma criança a quem lhe dão um rebuçado mas depois o tiram. Adorei o livro e tive de dar a pontuação máxima. Se mudava algumas coisas? Sim. Principalmente as descrições mas amei as personagens. Cada uma delas é um bombom com um recheio diferente.

Classificação: Melhor é impossível

29 de novembro de 2015

Nunca me Esqueças de Lesley Pearse


Sinopse

Até onde iria por amor?
Num dia…
Com um gesto apenas…
A vida de Mary mudou para sempre.
Naquele que seria o dia mais decisivo da sua vida, Mary - filha de humildes pescadores da Cornualha - traçou o seu destino ao roubar um chapéu.
O seu castigo: a forca.
A sua única alternativa: recomeçar a vida no outro lado do mundo.
Dividida entre o sonho de começar de novo e o terror de não sobreviver a tão dura viagem, Mary ruma à Austrália, à época uma colónia de condenados. O novo continente revela-se um enorme desafio onde tudo é desconhecido… como desconhecida é a assombrosa sensação de encontrar o grande amor da sua vida. Apaixonada, Mary vai bater-se pelos seus sonhos sem reservas ou hesitações. E a sua luta ficará para sempre inscrita na História.
Inspirada por uma excepcional história verídica, Lesley Pearse - a rainha do romance inglês - apresenta-nos Mary Broad e, com ela, faz-nos embarcar numa montanha-russa de emoções únicas e inesquecíveis.

Opinião

Este é o primeiro livro que leio desta autora mas andava muito curiosa porque vi muitos comentários sobre a sua maravilha escrita. Eu gostei da história e das personagens mas não fiquei totalmente rendida ao livro. Em parte, isso deve-se porque não consegui deixar de fazer comparações com outro livro (Loanda: Escravas, Donas, Senhoras de Isabel Valadão), que li ainda há pouco tempo. Embora as histórias sejam diferentes os alicerces são os mesmos. Ambas as protagonistas são mulheres fortes, inteligentes e sobreviventes. Ambas foram condenadas (embora por crimes diferentes) e enviadas para colónias.

Para começar este livro foi inspirado numa história verídica e achei importante o facto da autora, no final do livro, ter dito o que tinha acontecido a algumas das pessoas na vida real.
Adorei todas as personagens principalmente Mary. A protagonista é uma mulher muito forte, corajosa, destemido e inteligente apesar de não saber ler nem escrever. Mary teve uma vida miserável, passou muitas atrocidades e sobreviveu quando outras pessoas morreram.

É uma história tocante e cheia de momentos intensos. As doenças, a sobrevivência e a morte acompanham toda a narrativa. É demasiado chocante as atrocidades que os condenados tiveram de passar e sinceramente acho que as pessoas que morreram durante a viagem foram umas sortudas. As condições foram totalmente desumanas.

Definitivamente quero ler mais livros desta autora.

Classificação: Gostei muito

Resumo desafios: Com a conclusão da leitura do livro Nunca me esqueças conclui o Desafio Literário 2: Chegada do Outono.
Quanto ao Desafio Assombração de Leituras ainda me falta ler 2 livros. Neste momento estou a ler “Misery” e desisti  de “O espírito do mal”.

22 de novembro de 2015

O Reino dos Sonhos de Santiago Garcia-Clairac



Sinopse



A história de Arturo, um jovem que no seu dia-a-dia se confrontado com forças do mal e que opta por lutar contra elas. Arturo acaba por viver em mudos paralelos e em ambos leva uma existência secreta, pois tem de esconder o segredo de que sabe magias. Tão depressa se encontra no reino dos sonhos a lutar com dragões e reis assassinos, como no real das Trevas em que vive a lutar com os mensageiros do Mal que vão cercando a sua quinta.

Opinião



O Reino dos Sonhos é um livro de fantasia onde existe magia e dragões. Também se pode dizer que conta a história do Rei Artur embora seja muito diferente da que conheço. Como este é o primeiro livro talvez o seguinte se aproxime mais da versão habitual, nunca irei saber porque parece-me que a série foi cancelada.

Inicialmente fiquei a conhecer dois Artur diferentes. Um vive em Férenix no século XXI e outro na idade média. Ambos se chamam Arturo Adragón, ambos tem 14 anos e de alguma maneira estão ligados apesar da diferença de séculos.



As personagens que mais gostei, na idade média, foi do alquimista Arquimaes, um homem sábio que queria construir um mundo melhor e no século XXI gostei de Perneta um arqueólogo que foi demitido e tornou-se num mendigo. Não consegui adorar nenhum dos Arturo mas gostei que seguissem os seus instintos e lutassem pelos seus ideais.

Duas das personagens que menos gostei foi do pai de Arturo (do século XXI) e de Sombra. Ambos sabem mais do que aparentam e escondem segredos de Arturo. Não gostei dessa deslealdade para com o filho e amigo.



Inadvertidamente tentar descobrir fazer corresponder mais personagens da idade média com as do século XXI e também com as personagens que conheço do Rei Artur. Não fui bem sucedida mas foi divertido tentar fazer corresponder as personagens.



Para além da fantasia existe alguns problemas sociais mais reais como a pilhagem de artefactos históricos e o bullying (o Arturo do presente tem uma marca de nascença com a forma de um dragão na cara).

Não amei o livro mas fez-me sonhar com um mundo de magia e fez-me ir pesquisar um pouco mais sobre o Rei Artur. 

Classificação: Gostei

14 de novembro de 2015

TAG – Hábitos de leitura

Antes de mais quero agradecer às meninas dos blogues Sabores e Dissabores Literários e a kel a Rapariga dos Livros que me nomearam para a TAG.
Assim sendo vamos às respostas.

1. Tens um lugar específico na casa para ler?
Não. Normalmente leio no meu quarto mas outras vezes utilizo o sofá da sala e também já li na cozinha.

2. Marcador ou Pedaço de Papel?
Se o livro trouxer marcador utilizo-o mas também uso pequenos calendários e só se não encontrar nenhum é que uso o primeiro papel que aparecer. Já utilizei lenços de papel e pacotes de açucar.

3. Consegues parar simplesmente de ler ou tem de ser sempre no final de um capítulo ou a um certo número de páginas?
Prefiro parar no final do capitulo, para mim fica mais fácil depois começar num novo capitulo do que andar meia perdida e não saber em que parágrafo fiquei.

4. Comes ou bebes enquanto lês?
Não. Aprendi da pior maneira que ficam sempre migalhas e dedada.

5. Música ou TV enquanto lês?
Nenhum. Eu gosto de silêncio enquanto leio.

6. Um livro de cada vez ou vários ao mesmo tempo?
Normalmente leio 2 de cada vez. Como requisito na biblioteca e tenho 15 dias para os ler e essa é a minha prioridade. Quando consigo acabar com alguma antecedência utilizo os restantes dias para ler os meus.
Embora tenho de confessar que já há alguns meses que não requisito nenhum mas continuo a ler 2 de cada vez.
 
7. Ler em casa ou em qualquer lugar?

Como já referi acima, leio em qualquer lugar, mas prefiro ler no meu quarto ou na sala de estar.

8. Ler em voz alta ou silenciosamente?
Silenciosamente embora algumas vezes resmungue em voz alta.

9. Lês para a frente e/ou pulas páginas?
Depende do livro. Normalmente prefiro ler seguido e não perder pitada mas nem sempre consigo porque há livros muito chatos mas como não sou de desistir faço um pouco de batota para saber o final e ficar a perceber minimamente a história.

10. Quebrar a lombada ou mantê-la como nova?
Mantê-la como nova mas nem sempre isso é possível. Fico um pouco aborrecida mas não é o fim do mundo.

11. Escreves ou fazes anotações nos livros?
Não. Eu tenho um livro de anotações onde escrevo algumas citações de que goste ou coisas que chamem a minha atenção.

12. Quem tagueias?
Sintam-se todos tagueados. Quem quiser responder está à vontade.

7 de novembro de 2015

AVC do amor" de Luís Abreu


Sinopse

AVC do Amor é um texto de ficção, baseado na realidade e que relata, de uma forma “leve”, não espiritual e alegre a rotina diária de uma paralisia causada por um AVC. Neste texto, o autor, ele próprio tetraplégico, faz um relato muito verosímil e realista dessa condição, misturando-o com grandes paixões, com uma viagem a outra dimensão e com alguns episódios ligeiramente humorísticos.
Com várias histórias, AVC do Amor conta-nos alguns eventos passados na adolescência e na vida adulta de Rodrigo. Personagem principal que se recusa a acreditar no AVC e que, com a pertinência das suas questões, leva o leitor a duvidar da sua condição de tetraplégico. O autor guarda segredo da sua condição e nunca revela se está mesmo tetraplégico, deixando essa decisão ao leitor.
O texto percorre várias fases da vida de Rodrigo, personagem usado para o autor refletir sobre os múltiplos assuntos que o apoquentam negativa ou positivamente.
É uma obra desconcertante que provocará, de certeza, múltiplos sentimentos conforme o estado de espírito de cada leitor.

Opinião

Antes de mais quero agradecer ao autor por ter entrado em contacto comigo e me ter disponibilizado o seu livro. Sou agora uma pessoa que valoriza mais a vida.

Este é um livro emocionante, cheio de sentimentos e de motivos para valorizarmos a vida. Sim é verdade que a maioria de nós, que temos tudo, não valorizamos algo que nos foi dado, algo que é um dado adquirido, algo como a vida. No entanto valorizamos coisas sem importância, coisas sem valor. Mas neste livro o autor mostra a importância que a vida tem.

Em AVC do Amor ficamos a conhecer Rodrigo um homem que se recusa a acreditar no AVC. No livro percorremos as várias fases da vida de Rodrigo.

Este é um livro que se lê num instante e a escrita é fluida. E acima de tudo é uma grande lição de vida.

Se quiser visitar a página do autor Luis Abreu deixo o link aqui. Para finalizar, ao comprar o livro está a contribuir com 50% do lucro que reverte para a Associação Salvador.

Sobre o autor
 

Luís Abreu nasceu no ano de 1973 em Luanda. Veio para Portugal com 30 meses para morar em Vieira de Leiria, aos 4 anos mudou-se para Paio Pires e aos 13 anos foi viver para Almada. Estudou engenharia informática no IST, foi sócio de uma empresa de novas tecnologias e trabalhou numa multinacional onde esteve envolvido em projetos de âmbito nacional. Em 2006 teve um avc gravíssimo que quase o levou à morte. Contrariando as evidências sobreviveu e, desde então, tem tido vários ganhos que, apesar de lentos, são o culminar de muito esforço e dedicação do próprio e de todos que o rodeiam. É autor da página do facebook “Palavras Paralíticas - Luís Abreu” e tem publicados:

A título individual:
    Insónia, Minerva, 2012
    Fragmentário, Chiado Editora, 2013
    Muros e Amor, Chiado Editora, 2014
A título coletivo:
    Conto de Poetas; Nós, Poetas, Editamos; 2013
    Nós, Poetas, Editamos IV; Nós, Poetas, Editamos; 2013
    Entre o sono e o sonho – Antologia de Poesia
Contemporânea Vol. VI, Chiado Editora, 2015
    Entre o sono e o sonho – Antologia de Poesia
Contemporânea Vol. V, Chiado Editora, 2014
    Entre o sono e o sonho – Antologia de Poesia
Contemporânea Vol. IV, Chiado Editora, 2013
Entre o sono e o sonho – Antologia de Poesia    
Contemporânea Vol. III, Chiado Editora, 2012

2 de novembro de 2015

Lago Perdido de Sarah Addison Allen


Sinopse

A primeira vez que Eby Pim viu Lago Perdido foi num postal. Apenas uma fotografia antiga e algumas palavras num pequeno quadrado de papel pesado, mas quando o viu soube que estava a olhar para o seu futuro.
Isso foi há metade de uma vida. Agora Lago Perdido está prestes a deslizar para o passado de Eby. O seu marido George faleceu há muito tempo. A maior parte da sua exigente família desapareceu. Tudo o que resta é uma velha estância de cabanas outrora encantadoras à beira do lago a sucumbirem ao calor e à humidade do Sul da Georgia, e um grupo de inadaptados fiéis atraídos para Lago Perdido ano após ano pelos seus próprios sonhos e desejos.
É bastante, mas não o suficiente para impedir Eby de abrir mão de Lago Perdido e vendê-lo a um empreiteiro. Este é por isso o seu último verão no lago… até que uma última oportunidade de reencontrar a família lhe bate à porta.

Opinião

Eu andava muito curiosa em ler algo desta autora porque vi óptimos comentários a este e outros livros de Sarah. Tenho de vos dizer que todas as criticas sobre a magnifica escrita da autora são verdadeiros.
Simplesmente envolvi-me na história e na vida das personagens que quis que se tornassem reais.

Este é um livro que me fez sonhar com o Verão e com a férias, que ainda falta tanto para ter. Eu consegui imaginar-me no Lago Perdido a desfrutar de uma tarde de Verão a ler um bom livro ou a namorar. Amei quase todas as personagens desde Kate (uma viúva que finalmente acorda para a vida desde que o marido morreu), Devin (a filha de Kate), Eby (uma mulher bondosa que ajudou muitas famílias), Lisette (cozinheira e amiga de Eby), Wes (que teve infância traumática), até aos únicos 3 hospedes que não abandonaram Lago Perdido – Selma (uma pessoa arrogante e parece não se preocupar com ninguém), Bulahdeen  (uma idosa simpática) e Jack (que está apaixonado por Lisette e nunca teve coragem de lhe dizer).

Gostei da autora não se ter focada apenas na história de Eby e na de Kate. Ao longo do livro conhecemos também a vida dos hospedes e da cozinheira.

Lago Perdido é sobretudo uma história sobre a família, a amizade, o amor, a perda dos nossos familiares (mais especificamente os maridos) e segundas oportunidades. Mas também demonstrando-nos que o futuro não tem de ser um espelho do passado nem nos obriga a ir com a corrente. É sim a nossa oportunidade para nos superarmos e mudarmos os nossos finais.


Classificação: Melhor impossível

31 de outubro de 2015

A Verdade e Outras Mentiras de Sascha Arango



Sinopse

A Verdade e Outras Mentiras é um thriller psicológico que reúne inteligência, elegância, comédia negra e um elemento surpresa tão forte que nos hipnotiza desde o primeiro momento.
Henry Hayden, um escritor de sucesso com um passado secreto, seduz toda a gente com a sua sensualidade e os seus modos de dandy. Mas a vida de fachada que construiu é subitamente ameaçada quando Betty, a amante, lhe revela que está grávida. Desesperado por salvar o seu casamento e o enorme sucesso literário de que goza, Henry comete um erro fatal e, na ânsia de o consertar, entra num vórtice imparável de mentiras e destruição.

Opinião

“A verdade e outras mentiras” é um livro do género thriller psicológico com um pouco de comédia negra de duzentas e poucas páginas.  Este é um género que não me atrai e demorei algum tempo a ler porque não tive tempo para me dedicar à leitura mas noutras circunstâncias teria lido num instante.

O livro conta-nos a história de Henry um escritor de sucesso que vive das aparências e com um passado muito sombrio. Quando a amante engravida Henry tenta resolver o assunto da maneira mais fácil (ou mais difícil já que as coisas correm mal). Assim vai elaborando uma história para não se ver envolvido no crime.

Não consegui sentir empatia por nenhuma personagem. Também é verdade que o livro tem poucas personagens (mais ou menos uma dúzia) e achei Henry a mais fascinante embora Martha (a esposa de Henry) também tivesse potencial.
Henry mostrou-se uma personagem fascinante, complexa e inteligente porque conseguiu manter todas as mentiras até ao fim e dava a volta à situação de uma maneira inteligente. Henry não é uma personagem cativante mas tenho de admitir que muitas vezes fiquei na dúvida se a versão dos factos que Henry contava seriam verdade ou apenas mais uma mentira. Em vários momentos eu pensei: É agora que ele vai contar a verdade. Será esta a verdade?
O que me manteve agarrada ao livro foi a dúvida. Será que Henry sairá impune? Quando é que a verdade virá à tona?
Achei o final decepcionante. Esperava algo em grande, uma grande cena e um pouco de justiça.
Classificação: Gostei

25 de outubro de 2015

Contos de Fadas em suas versões originais – Hans Christian Andersen


Sinopse

Contos de Fadas em suas versões originais – Você achou que conhecia o final dessas histórias.
Porem, os contos de fadas não foram criados para entreter crianças. Os cenários envolvem muito mais terror, tortura, sofrimento e pobreza que os estúdios de Hollywood poderiam descrever.
Os melhores contos de fadas foram escolhidos de forma criteriosa, cujas histórias centenárias crescem para um horizonte escuro e sombrio, onde não há censura ou limites. Seus finais nem sempre envolvem casamentos ou futuros felizes, onde a moral prevalece sobre os pecados.
Nesta coleção, nada mais será escondido ou censurado. A chave para conhecer os contos de fadas mais obscuros esta em suas mãos. Você tem coragem de abrir esta porta?
Uma edição de leitura deliciosa, com 10 contos completos e mais de 50 ilustrações para serem apreciadas no silêncio da noite.
“Contos de Fadas ficam conosco para sempre, e conhecer a origem dos contos que amamos neste volume é inteiramente imperdível.”
— Mandy Porto, autora de Sussurros da Alma e Diário de um Anjo

Opinião

Antes de começar quero agradecer à Carla do blogue Atmosfera dos livros que me indicou o site Lelivros de onde tirei este. Para quem estiver interessado neste livro clique aqui.

Eu nunca fui fã dos contos de fadas mesmo quando era mais nova. Sempre achei muito irrealista e detestava os príncipes que não faziam nada e mesmo assim conquistavam a rapariga/princesa. Mas decidi ler este livro porque como é contos originais estava à espera de finais não felizes e coisas mais violentas, sangrentas e diferente dos contos de fadas habituais.
Assim senti-me enganada 2 vezes, pela capa. Primeiro porque não são os contos originais – sangrentos, violentos e com finais não tão felizes. Mas também não são os contos que estamos habituados a ver. Estes contos são um ponto intermédio entre os originais e os da Disney. Depois a capa volta a enganar quando diz que o autor é Hans Christian Andersen porque não menciona os outros autores como Charles Perrault, Jacob e Wilhelm Grimm.
O conto que me pareceu ser mais diferente do que conhecia é o da Pequena Sereia. Todos os outros me pareceram bastante idênticos aos da Disney embora existam sempre algumas pequenas diferenças.

O facto de estar em Português do Brasil vez-me um pouquinho de confusão mas gostei de conhecer outra versão dos contos de fadas e li pela primeira vez outros.
Neste livros encontramos os contos seguintes: Barba Azul, A Pequena Sereia, Branca de Neve, Pele de Asno, Rapunzel, Chapeuzinho Vermelho, A Amendoeira, A Pequena Vendedora de Fósforos, Cinderela e Sapatinhos Vermelhos.

Adorei a introdução que fala um pouco sobre a vida atual mas como desejamos um conto de fadas. Qual é a rapariguinha que não sonhou em ser um princesa e o rapazinho que não sonhou ser um guerreiro forte?
Sei que não costumo publicar excertos dos livros mas neste caso vou deixar algumas frases retiradas da introdução.

“Somos hoje uma sociedade formada por mulheres carentes e homens insatisfeitos. Não temos o príncipe encantado nem a coroa sobre as nossas cabeças. Arrastamos nossos vestidos de noiva como crianças, cujo véu negro do sonho deformado cega a satisfação pelo real amor independente de exigências.
Um amor que aceita as dificuldades não apenas do parceiro que escolhemos para a vida, mas também de pais que não correspondem à nossa época e não sabem lidar com as nossas revoltas juvenis. Somos crianças mimadas criadas por Shakespeare. Somos ciumentos, possessivos e, algumas vezes, cruéis.
As telas de cinema refletem outra realidade que preenche, por algumas horas, o vazio criado por nós. Choramos com os finais felizes de um casal eternamente apaixonado, rico e de boa família. Não temos mais de esfregar o chão como gatas borralheiras ou cuidar dos filhos que esperneiam de fome durante a noite mal dormida. Apenas plantaremos rosas no jardim e brincaremos com as crianças em um dia de sol ao lado do lago. Dormiremos abraçados com o amor de nossas vidas, o coração batendo rápido com a deliciosa sensação de segurança. Nosso maior perigo é um dragão que tenta acabar com nosso amor pela vida com seu hálito de fogo, porém não precisamos fazer muito para que ele seja derrotado. Normalmente, derrotado por outra pessoa senão nós. Uma exteriorização total dos problemas e soluções.”
 
Classificação: Gostei

10 de outubro de 2015

A todos os rapazes que amei de Jenny Han


Sinopse

«Guardo as minhas cartas numa caixa de chapéu verde-azulada que a minha mãe me trouxe de uma loja de antiguidades da Baixa. Não são cartas de amor que alguém me enviou. Não tenho dessas. São cartas que eu escrevi. Há uma por cada rapaz que amei — cinco, ao todo.
Quando escrevo, não escondo nada. Escrevo como se ele nunca a fosse ler. Porque na verdade não vai. Exponho nessa carta todos os meus pensamentos secretos, todas as observações cautelosas, tudo o que guardei dentro de mim. Quando acabo de a escrever, fecho-a, endereço-a e depois guardo-a na minha caixa de chapéu verde-azulada.
Não são cartas de amor no sentido estrito da palavra. As minhas cartas são para quando já não quero estar apaixonada. São para despedidas. Porque, depois de escrever a minha carta, já não sou consumida por esse amor devorador. Se o amor é como uma possessão, talvez as minhas cartas sejam o meu exorcismo. As minhas cartas libertam-me. Ou pelo menos era para isso que deveriam servir.»

Opinião

Este livro foi uma agradável surpresa. Isto porque, poucos dias depois de o encomendar vi uma opinião super negativa e pensei seriamente em deixá-lo de lado mas depois vi algumas opiniões positivas e comecei a ler com alguma relutância.

Assim conheci Lara Jean uma adolescente com duas irmãs (uma mais nova e outra mais velha). A irmã mais velha vai para a Universidade e cabe a Lara Jean ser agora a mais responsável já que a mãe morreu quando eram pequenas e Margot (a mais velha) assumiu o papel da mãe. Kitty (a mais nova) é muito divertida.
Lara Jean costuma escrever cartas sinceras aos rapazes de quem gostou mas nunca as enviou, nem o pretende fazer. Mas quando essas mesmas cartas são enviadas aos respetivos rapazes gera-se a confusão e é claro momentos muito divertidos e constrangedores. Depois temos algum drama adolescente, paixões e segredos.

O livro surpreendeu-me porque tinha as minhas expectativas baixas e por isso gostei mais do que estava à espera. Não o considero uma grande obra mas foi divertido e um bom entretimento.

Em breve irá sair o segundo livro e embora não esteja ansiosa quero-o ler e continuar a seguir as peripécias da Lara Jean.

Classificação: Gostei muito

4 de outubro de 2015

Desafios para Outubro e Novembro

Os próximos 2 meses vão ser recheados de desafios. Assim decidi participar nos dois que estão a ser divulgados no Goodreads.

Desafio Literário 2: Chegada do Outono



Imagem retirada daqui.

Este desafio está a ser divulgado pelo Clube de Leitores em português

Com todo este ambiente em mente, o desafio literário de Outono vai estar estruturado da seguinte forma:

- duas categorias relacionadas com o Outono;
- duas rondas especiais: uma focada em algumas datas de destaque durante os meses de Outubro/Novembro e outra mais neutra no que respeita a tema, mas que poderá ajudar a ler aqueles livros que já estão na nossa estante à beira de ganhar a sua primeira camada de pó.

Regresso às aulas

1º É um início de um novo ano escolar e de uma nova etapa, e por isso há que assinalá-la convenientemente. Inicia uma nova série/trilogia
O reino dos sonhos de Santiago Garcia-Clairac

2º É, geralmente, sinónimo de coisas novas. Algumas roupas, equipamentos, material escolar e, acima de tudo, livros. Lê o livro que tenhas adquirido há menos tempo.
Nunca me esqueças de Lesley Pearse


3º É, finalmente, a altura de reencontrar os amigos depois das férias e de fazer novas amizades. Lê um livro cujo tema seja a Amizade/Companheirismo.
Lago Perdido de Sarah Addison Allen

Ronda Especial 2

2º Lê um livro com menos de 300 páginas
Contos de Fadas em suas versões originais – Hans Christian Andersen


Desafio Assombração de Leituras
 


Este desafio está a ser divulgado pelo Maratonas, Desafios e Leituras Conjuntas.

Outubro é conhecido por ser o mês de Halloween e em Novembro temos, em Portugal, o Dia de Todos-os-Santos e o Dia de Finados.
Assim sendo, vamos ter para estes dois meses, Outubro e Novembro, o Desafio Assombração de Leituras, com leituras mais dedicadas ao género de Terror.

E em que vai consistir o desafio?

Das categorias abaixo mencionadas, terão que ler pelo menos três livros, do género de terror ou suspense de diferentes categorias, e visto ser um desafio de dois meses, não poderão considerar um livro em mais do que uma categoria.
As categorias são:
 
* Ler um livro com título assustador
O Espírito do Mal – William Peter Blatty
 
* Ler um livro de terror - Por exemplo dos seguintes mestres do terror Stephen King; Anne Rice; Edgar Allan Poe; Lovecraft; Bram Stoker; etc
Misery: Louca Obsessão – Stephen King

* Ler um livro do género thriller psicológico
A verdade e outras mentiras de Sascha Arango

27 de setembro de 2015

Pássaros sem asas de Louis de Bernières


Sinopse

O que têm em comum a belíssima Philothei e o seu apaixonado Ibrahim; Veled, o Gordo, cujo camelo exige um cigarro antes de iniciar qualquer deslocação; Ali, o Nariz-Partido, que vive com a família numa árvore oca no centro da vila; Mohammed, o Apanhador de Sanguessugas; um pedinte mudo que vive numa gruta; Rustem Bey, que sofre porque a sua jovem mulher está apaixonada por outro homem; Kemal Atatürk, o fundador e primeiro presidente da República da Turquia; e dois rapazes, um cristão e o outro muçulmano, que comunicam através de apitos que emitem sons dos pássaros? Todos eles assistem ao colapso do império otomano e à transformação do mundo tal como o conhecem. Subitamente lançados para o turbilhão da História do século XX, todas estas personagens terão de lutar pelo que lhe é mais querido… e pela própria vida.

Opinião

Eu sei que a sinopse não dá grande curiosidade e é verdade que só comprei o livro porque foi barato e mesmo assim estive bastante indecisa se devia comprá-lo ou não. Mas ainda bem que o comprei porque adorei. É claro que fiquei assustada quando vi que tinha seiscentas e tal páginas e o facto de ter tantos personagens (com nomes muito estranhos) e com todos os termos utilizados logo nas primeiras páginas.

Pássaros sem Asas conta a história dos habitantes de uma pequena, pacata e fictícia aldeia Eskibahçe (na Turquia) com os seus problemas quotidianos. O mais interessante é que na mesma aldeia coabitam pessoas com religiões, de culturas, com crenças e com nacionalidades diferentes mas mesmo assim respeitam-se e alguns até são amigos apesar das diferenças. Assim Muçulmanos e Cristão vivem em plena harmonia, respeitando-se até que começa a Guerra que levou à grande derrocada do Império Otomano e à obrigatoriedade de ir para a guerra e darem a vida por Deus. Sinceramente tive algumas dificuldades em compreender porque declararam “Guerra Santa” e as pessoas iam lutar em nome de Deus quando eram os homens e em nome do poder que a guerra iniciou. Eu sei que ainda agora se utiliza o nome de Deus (independentemente da religião ou do nome a que se dá ao Deus) para se fazer coisas muito más mas é sempre muito revoltante os milhares de pessoas inocentes que morreram e continuam a morrer pela sede de poder dos homens.

Continuando com o resumo do livro, o Imã e o Sacerdote que até aí tinham conseguido manter sempre a calma e harmonia vêem todos os seus esforços irem por água abaixo. As descrições dos tempos de guerra são muitas vezes cruéis mas também cómicas. Devem-se estar a perguntar como o autor conseguiu por um pouco de alegria no meio de uma tragédia, criando personagens divertidas.

A história é-nos narrada algumas vezes pelos habitantes e outras vezes na terceira pessoa. Parece um pouco confuso mas conseguimos descobrir através do titulo do parágrafo a quem é dedicado o capitulo. Depois também temos a  biografia de Mustafa Kemal (primeiro Presidente da República Turca). Mas existem muito mais personagens Phillothei, a Bela; Drousula, a Feia;  Ibrahim, o Louco (que na juventude era conhecido como Ibrahim, o guardador de cabras);  Rustem Bey, e a sua misteriosa amante Circassiana, Leyla Hanim; Abdulhaim Hodja, o imã, que era um homem sábio e amigável tanto para com muçulmanos como cristãos; Ayse, a mulher do imã, que por vezes pede à sua amiga cristã para acender por ela uma vela, em frente ao ícone da Virgem – só para o caso; o Padre Kristoforos que encoraja os muçulmanos a entrar na igreja durante as cerimónias religiosas e que aceitava também as “oferendas dos muçulmanos que se encontravam dispostos a salvaguardar a sua salvação, apostando em ambos os camelos”;  Mehmetçik e Karatavuk, dois rapazes um cristão e o outro muçulmano, que comunicam utilizando apitos que emitem sons de pássaros, motivo pelo qual receberam como alcunhas “pisco” e “melro”; Sadettin, que foi obrigado a matar a irmã e que depois fugiu para se tornar um bandido; Veled, o Gordo, que deixava o seu camelo fumar durante as viagens. Estas são apenas algumas das personagens porque se fosse a nomear todas seria um post demasiado grande.

Desafio Férias: Este livro foi lido para o desafio como o tema - Verão é, para muitos, sinónimo de leituras mais longas. Escolhe um livro com mais de 500 páginas.

Este era o último livro que faltava ler para concluir o desafio nº 1. Assim conclui com sucesso o desafio.
Classificação: Gostei muito

20 de setembro de 2015

TAG - Certified Bookaholic



Hoje trago mais uma TAG.
Fui nomeada pelo blogues O meureino da noite que criou esta Tag juntamente com os bloggers Words àla Carte e do As Cenas do Tio.
Vamos às perguntas!

O primeiro livro/colecção que te vem à cabeça
"Pássaros sem asas" de Louis de Bernières que é o livros que estou a ler no momento para concluir o desafio de férias.

Um livro que dizes a todos para não ler
"Mão morta: Um crime em Calcutá" de Paul Theroux

O livro mais caro e o livro mais barato que tens (oferecidos não contam)
O mais caro é “Harry Potter e os Talismãs da morte” custou vinte e tal euros.
O mais barato é “Este rapaz não existe” de Alexandre Honrado que custou dois euros e meio.

Conto de fadas favorito
Eu não gosto muito de contos de fadas, nunca gostei mesmo quando era criança. Mas como tenho de escolher um prefiro a Cinderela.

Top 3 das tuas personagens favoritas (sejam principais ou não)
Sam – Série Mercy Thompson de Patricia Briggs
Hermione dos livros do Harry Potter
Jack Morgan da série Private de James Patterson e Maxine Paetro

Top 3 das personagens que menos gostaste (sejam principais ou não)
Jerry do livro Mão morta: Um crime em Calcutá de Paul Theroux
Edwina do livro Um Amor Imenso de Danielle Steel
Macon – tio da Lena do livro Criaturas Maravilhosas de Kami Garcia e Margaret Stohl

Top 3 de lugares que existem só em livros que gostarias de visitar
As escolas de Howgarts (Harry Potter) e Hex Hall (da autora Rachel Hawkins).
Não existe um terceiro lugar.

Uma personagem que trarias à vida real
O professor Albus Dumbledore de Harry Potter. Por ser um sábio, inteligente e com magia.

Um livro que te fez feliz
"Beijo" de Jill Mansell

Um livro que te fez chorar
"A Culpa é das estrelas" de John Green

Um livro que te fez pensar
"A cada dia" de David Levithan

Um livro que te fez rir
"Uma Rapariga dos Anos 20" de Sophie Kinsella

Pior adaptação cinematográfica de um livro
Ultimamente não tenho visto muito filmes e muito menos que sejam adaptações de livros. Mas lembro-me que odiei o "What'S Your Number?" de Karyn Bosnak. Gostei muito mais do livro.

Livro(s) que vais ter que reler
Neste momento nem tempo para ler tenho e reler está fora de questão.

Um livro que te vez voltar uma página atrás devido ao choque
"A chave de Salomão" de José Rodrigues dos Santos

Um livro que aches que esteja incompleto
"A informadora" de Lindsey Davis. Acho que a autora podia criar outro(s) assassinato(s) para desenvolver a personagem principal.

Um livro com um final inesperado
"Loanda: Escravas, Donas, Senhoras" de Isabel Valadão

Um livro que terminou num cliffhanger
"666 Park Avenue" de Gabriella Pierce

Um livro com um final de arrancar cabelos
"Finale" de Becca Fitzpatrick

Uma citação importante
Adoro a citação “O bom livro é aquele que se abre com interesse e se fecha com proveito”. De Amos Alcott

Uma música perfeita para ler
Quando estou a ler gosto de silêncio. Não gosto de estar a ouvir música até se estiverem a ver televisão, no quarto ao lado, e que o som esteja muito alto eu começo a reclamar.