Sinopse
Até onde iria por amor?
Num dia…
Com um gesto apenas…
A vida de Mary mudou para sempre.
Naquele que seria o dia mais decisivo da sua vida, Mary - filha de humildes pescadores da Cornualha - traçou o seu destino ao roubar um chapéu.
O seu castigo: a forca.
A sua única alternativa: recomeçar a vida no outro lado do mundo.
Dividida entre o sonho de começar de novo e o terror de não sobreviver a tão dura viagem, Mary ruma à Austrália, à época uma colónia de condenados. O novo continente revela-se um enorme desafio onde tudo é desconhecido… como desconhecida é a assombrosa sensação de encontrar o grande amor da sua vida. Apaixonada, Mary vai bater-se pelos seus sonhos sem reservas ou hesitações. E a sua luta ficará para sempre inscrita na História.
Inspirada por uma excepcional história verídica, Lesley Pearse - a rainha do romance inglês - apresenta-nos Mary Broad e, com ela, faz-nos embarcar numa montanha-russa de emoções únicas e inesquecíveis.
Opinião
Este é o primeiro livro que leio desta autora mas andava muito curiosa porque vi muitos comentários sobre a sua maravilha escrita. Eu gostei da história e das personagens mas não fiquei totalmente rendida ao livro. Em parte, isso deve-se porque não consegui deixar de fazer comparações com outro livro (Loanda: Escravas, Donas, Senhoras de Isabel Valadão), que li ainda há pouco tempo. Embora as histórias sejam diferentes os alicerces são os mesmos. Ambas as protagonistas são mulheres fortes, inteligentes e sobreviventes. Ambas foram condenadas (embora por crimes diferentes) e enviadas para colónias.
Para começar este livro foi inspirado numa história verídica e achei importante o facto da autora, no final do livro, ter dito o que tinha acontecido a algumas das pessoas na vida real.
Adorei todas as personagens principalmente Mary. A protagonista é uma mulher muito forte, corajosa, destemido e inteligente apesar de não saber ler nem escrever. Mary teve uma vida miserável, passou muitas atrocidades e sobreviveu quando outras pessoas morreram.
É uma história tocante e cheia de momentos intensos. As doenças, a sobrevivência e a morte acompanham toda a narrativa. É demasiado chocante as atrocidades que os condenados tiveram de passar e sinceramente acho que as pessoas que morreram durante a viagem foram umas sortudas. As condições foram totalmente desumanas.
Definitivamente quero ler mais livros desta autora.
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Classificação: Gostei muito |
Resumo desafios: Com a conclusão da leitura do livro Nunca me esqueças conclui o Desafio Literário 2: Chegada do Outono.
Quanto ao Desafio Assombração de Leituras ainda me falta ler 2 livros. Neste momento estou a ler “Misery” e desisti de “O espírito do mal”.