17 de dezembro de 2015

A Rapariga no Comboio de Paula Hawkins


Sinopse

O êxito de vendas mais rápido de sempre.
O livro que vai mudar para sempre o modo como vemos a vida dos outros.

Todos os dias, Rachel apanha o comboio... No caminho para o trabalho, ela observa sempre as mesmas casas durante a sua viagem. Numa das casas ela observa sempre o mesmo casal, ao qual ela atribui nomes e vidas imaginárias. Aos olhos de Rachel, o casal tem uma vida perfeita, quase igual à que ela perdeu recentemente.

Até que um dia...

Rachel assiste a algo errado com o casal... É uma imagem rápida, mas suficiente para a deixar perturbada.

Não querendo guardar segredo do que viu, Rachel fala com a polícia. A partir daqui, ela torna-se parte integrante de uma sucessão vertiginosa de acontecimentos, afetando as vidas de todos os envolvidos.

Opinião

Comecei a ler o livro com alguma relutância. Nunca pensei gostar tanto de um thriller como este. Estava completamente fora da minha zona de conforto e pensava que era um livro muito mais violente do que realmente é. Rapidamente me embrenhei na história e quis saber mais sobre as personagens, isto muito antes do desaparecimento de uma das personagens. Ainda nem havia um mistério para resolver e eu já estava a tentar compreender cada uma delas.

Quando acabei de ler cheguei à conclusão que não existem personagens boas ou personagens más. Todos cometeram erros, escondem segredos, não vêem ou não querem ver o que está a acontecer mas todos tentam ser felizes à sua maneira.
O livro é narrado por 3 pessoas: Rachel, Megan e Anna. Mas a protagonista acaba por ser Rachel. A verdadeira rapariga no comboio é Rachel.

Sinceramente não sei dizer qual a personagem mais maluca. Rachel uma alcoólica que não se lembra do que faz quando está demasiado bêbeda, Megan uma mulher aparentemente estável mas que guarda muitos segredos ou Anna a que parece mais saudável mentalmente mas que não quer ver o que está bem à sua frente. É claro que depois temos os respectivos maridos: Tom e Scott – que não são nenhuns santos.

Simplesmente adorei a loucura das personagens e o facto de todas parecerem culpadas e ao mesmo tempo inocentes.

Classificação: Gostei muito

10 de dezembro de 2015

A cada dia de David Levithan



Sinopse
A cada dia, A acorda no corpo de uma pessoa diferente. Nunca sabe quem será nem onde estará. A já se conformou com a sua sorte e criou regras para a sua vida:
Nunca se apegar muito. Evitar ser notado. Não interferir.
Tudo corre bem até que A acorda no corpo de Justin e conhece Rhiannon, a namorada de Justin. A partir desse momento, as regras de vida de A não mais se aplicam. Porque, finalmente, A encontrou alguém com quem quer estar a cada dia, todos os dias.

Opinião
Este é um livro, sem dúvida, original e diferente. A ideia de haver alguém capaz de “saltar” de corpo em corpo. Uma espécie de alma sem corpo que para viver tem de possuir outros corpo é o que penso que A. seja.

O/a protagonista A. não tem um corpo mas possui todos os dias um novo. A. não tem género, apenas possui corpos de pessoas da mesma idade. Quando o livro inicia A. tem 16 anos, por isso, só possuiu adolescente com 16 anos independentemente se são rapazes ou raparigas. A outra caraterística é que a possessão só demora 24 horas. A. sempre se conheceu assim, nunca teve um corpo só seu.
Assim num dia como os outros, A., acorda no corpo de um rapaz chamado Justin. Tudo corre normal até que conhece a namorada do rapaz e A. apaixona-se por ela. Assim A. quebra a sua regra de interferir o menos possível na vida de quem possui e começa a perseguir a rapariga.
Por incrível que pareça a rapariga acredita em A. quando lhe conta a verdade.

Apesar da ideia original e diferente a única coisa que salva o livro é se o considerar-mos uma metáfora para a vida adolescente. O livro fez-me pensar em todos os adolescentes que se sentem mal com os seus corpos, que odeiam as suas vidas e que prefeririam não terem nascidos. É certo que na adolescência é tudo um drama e é verdade que eu já não tenho paciência para todo aquele dramatismo que é descrito no livro. Mas também é verdade que abordou temas muito importantes como violência, drogas, suicídio (pelo menos tentativa) e que estão presentes na adolescência e na vida adulta.

Este livros fez-me pensar e voltar à adolescência e na sorte que eu tive em nascer numa família que me ama e que me deu uma boa educação.

Classificação: Gostei

6 de dezembro de 2015

O mapa do tempo de Félix J. Palma


Sinopse

Londres, 1896. Inúmeros inventos convencem o homem de que a ciência é capaz de conseguir o impossível, como o demonstra o aparecimento da empresa Viagens Temporais Murray, que abre as suas portas disposta a tornar realidade o sonho mais cobiçado da humanidade: viajar no tempo, um anseio que o escritor H. G. Wells tinha despertado um anos antes com o seu romance A Máquina do Tempo. De repente, o homem do século XIX tem a possibilidade de viajar até ao ano 2000, e é o que faz Claire Haggerty, que vive uma história de amor através do tempo com um homem do futuro. Mas nem todos querem ver o amanhã. Andrew Harrington pretende viajar até ao passado, a 1888, para salvar a sua amada das garras de Jack, o estripador. E o próprio H. G. Wells enfrentará os riscos das viagens temporais quando um misterioso viajante chegar à sua época com a intenção de assassiná-lo e roubar-lha a autoria de um romance, obrigando-o a empreender uma desesperada fuga através dos séculos. Mas que acontece se alterarmos o passado? É possível reescrever a história?

Opinião

O livro está dividido em 3 partes. Na primeira conhecemos  Andrew Harrington, um homem amargurado porque Marie, a sua amada foi assassinada, há 8 anos. Na segunda parte conhecemos Claire uma jovem que gostava de viver numa época onde as mulheres tivessem mais direitos e fossem mais livres. Assim a rapariga e uma amiga compram 2 bilhetes para fazer a viagem ao futuro mas os planos de Claire são diferentes, a rapariga não quer apenas assistir à batalha decisiva entre humanos e autómatos. Na terceira parte o escritor  H. G. Wells é o protagonista quando 3 pessoas são assassinada com armas que não existem, ainda.

Adorei ver como o destino (neste caso o autor) entrelaça os seus caminhos e algumas vezes nem as próprias personagens conhecem a verdade. Apenas o leitor e o narrador sabem tudo. Digo isto porque existe um narrador que vai apresentado as personagens e nos conta a história. Adorei como o narrador fala para o leitor, parece que realmente estamos no  século XIX.
O que não gostei tanto foi das descrições longas. Mesmo quando o narrador dizia não se ir alongar acabava por fazer vários parágrafos. Outra coisa que não gostei foi que, no livro, o narrador faz o resumo de  livros que existem. Assim como o autor  H. G. Wells existiu também a sua obra A Ilha do Doutor Moreau e A Máquina do Tempo, entre outros. Mas o que não gostei foi por fazer o resumo dos livros e no caso do que referi primeiro um resumo longo.

Adorei a versão do dia 20 de Maio de 2000, é fantástica. Isto porque a  empresa Viagens Temporais Murray, vende viagens turísticas apenas a este dia. E porquê não outro dia qualquer? Para saberem a justificação tem que ler o livro mas é um dia muito importante para a humanidade porque neste dia acontece a batalha mais importante da humanidade.

Por último devo dizer que existem alguns termos mais difíceis de compreender. As personagens viajam de maneiras diferentes e e-nos explicadas as diferenças entre elas em termos científicos. Achei relativamente fácil compreender os termos e o autor explica de maneira compreensível mesmo para quem não percebe nada sobre viagens no tempo e todos os termos científicos implícitos.

Apesar do livro se ter iniciado de uma maneira um pouco mórbida, das descrições longas e ter-me feito sentir como uma criança a quem lhe dão um rebuçado mas depois o tiram. Adorei o livro e tive de dar a pontuação máxima. Se mudava algumas coisas? Sim. Principalmente as descrições mas amei as personagens. Cada uma delas é um bombom com um recheio diferente.

Classificação: Melhor é impossível

29 de novembro de 2015

Nunca me Esqueças de Lesley Pearse


Sinopse

Até onde iria por amor?
Num dia…
Com um gesto apenas…
A vida de Mary mudou para sempre.
Naquele que seria o dia mais decisivo da sua vida, Mary - filha de humildes pescadores da Cornualha - traçou o seu destino ao roubar um chapéu.
O seu castigo: a forca.
A sua única alternativa: recomeçar a vida no outro lado do mundo.
Dividida entre o sonho de começar de novo e o terror de não sobreviver a tão dura viagem, Mary ruma à Austrália, à época uma colónia de condenados. O novo continente revela-se um enorme desafio onde tudo é desconhecido… como desconhecida é a assombrosa sensação de encontrar o grande amor da sua vida. Apaixonada, Mary vai bater-se pelos seus sonhos sem reservas ou hesitações. E a sua luta ficará para sempre inscrita na História.
Inspirada por uma excepcional história verídica, Lesley Pearse - a rainha do romance inglês - apresenta-nos Mary Broad e, com ela, faz-nos embarcar numa montanha-russa de emoções únicas e inesquecíveis.

Opinião

Este é o primeiro livro que leio desta autora mas andava muito curiosa porque vi muitos comentários sobre a sua maravilha escrita. Eu gostei da história e das personagens mas não fiquei totalmente rendida ao livro. Em parte, isso deve-se porque não consegui deixar de fazer comparações com outro livro (Loanda: Escravas, Donas, Senhoras de Isabel Valadão), que li ainda há pouco tempo. Embora as histórias sejam diferentes os alicerces são os mesmos. Ambas as protagonistas são mulheres fortes, inteligentes e sobreviventes. Ambas foram condenadas (embora por crimes diferentes) e enviadas para colónias.

Para começar este livro foi inspirado numa história verídica e achei importante o facto da autora, no final do livro, ter dito o que tinha acontecido a algumas das pessoas na vida real.
Adorei todas as personagens principalmente Mary. A protagonista é uma mulher muito forte, corajosa, destemido e inteligente apesar de não saber ler nem escrever. Mary teve uma vida miserável, passou muitas atrocidades e sobreviveu quando outras pessoas morreram.

É uma história tocante e cheia de momentos intensos. As doenças, a sobrevivência e a morte acompanham toda a narrativa. É demasiado chocante as atrocidades que os condenados tiveram de passar e sinceramente acho que as pessoas que morreram durante a viagem foram umas sortudas. As condições foram totalmente desumanas.

Definitivamente quero ler mais livros desta autora.

Classificação: Gostei muito

Resumo desafios: Com a conclusão da leitura do livro Nunca me esqueças conclui o Desafio Literário 2: Chegada do Outono.
Quanto ao Desafio Assombração de Leituras ainda me falta ler 2 livros. Neste momento estou a ler “Misery” e desisti  de “O espírito do mal”.

22 de novembro de 2015

O Reino dos Sonhos de Santiago Garcia-Clairac



Sinopse



A história de Arturo, um jovem que no seu dia-a-dia se confrontado com forças do mal e que opta por lutar contra elas. Arturo acaba por viver em mudos paralelos e em ambos leva uma existência secreta, pois tem de esconder o segredo de que sabe magias. Tão depressa se encontra no reino dos sonhos a lutar com dragões e reis assassinos, como no real das Trevas em que vive a lutar com os mensageiros do Mal que vão cercando a sua quinta.

Opinião



O Reino dos Sonhos é um livro de fantasia onde existe magia e dragões. Também se pode dizer que conta a história do Rei Artur embora seja muito diferente da que conheço. Como este é o primeiro livro talvez o seguinte se aproxime mais da versão habitual, nunca irei saber porque parece-me que a série foi cancelada.

Inicialmente fiquei a conhecer dois Artur diferentes. Um vive em Férenix no século XXI e outro na idade média. Ambos se chamam Arturo Adragón, ambos tem 14 anos e de alguma maneira estão ligados apesar da diferença de séculos.



As personagens que mais gostei, na idade média, foi do alquimista Arquimaes, um homem sábio que queria construir um mundo melhor e no século XXI gostei de Perneta um arqueólogo que foi demitido e tornou-se num mendigo. Não consegui adorar nenhum dos Arturo mas gostei que seguissem os seus instintos e lutassem pelos seus ideais.

Duas das personagens que menos gostei foi do pai de Arturo (do século XXI) e de Sombra. Ambos sabem mais do que aparentam e escondem segredos de Arturo. Não gostei dessa deslealdade para com o filho e amigo.



Inadvertidamente tentar descobrir fazer corresponder mais personagens da idade média com as do século XXI e também com as personagens que conheço do Rei Artur. Não fui bem sucedida mas foi divertido tentar fazer corresponder as personagens.



Para além da fantasia existe alguns problemas sociais mais reais como a pilhagem de artefactos históricos e o bullying (o Arturo do presente tem uma marca de nascença com a forma de um dragão na cara).

Não amei o livro mas fez-me sonhar com um mundo de magia e fez-me ir pesquisar um pouco mais sobre o Rei Artur. 

Classificação: Gostei

14 de novembro de 2015

TAG – Hábitos de leitura

Antes de mais quero agradecer às meninas dos blogues Sabores e Dissabores Literários e a kel a Rapariga dos Livros que me nomearam para a TAG.
Assim sendo vamos às respostas.

1. Tens um lugar específico na casa para ler?
Não. Normalmente leio no meu quarto mas outras vezes utilizo o sofá da sala e também já li na cozinha.

2. Marcador ou Pedaço de Papel?
Se o livro trouxer marcador utilizo-o mas também uso pequenos calendários e só se não encontrar nenhum é que uso o primeiro papel que aparecer. Já utilizei lenços de papel e pacotes de açucar.

3. Consegues parar simplesmente de ler ou tem de ser sempre no final de um capítulo ou a um certo número de páginas?
Prefiro parar no final do capitulo, para mim fica mais fácil depois começar num novo capitulo do que andar meia perdida e não saber em que parágrafo fiquei.

4. Comes ou bebes enquanto lês?
Não. Aprendi da pior maneira que ficam sempre migalhas e dedada.

5. Música ou TV enquanto lês?
Nenhum. Eu gosto de silêncio enquanto leio.

6. Um livro de cada vez ou vários ao mesmo tempo?
Normalmente leio 2 de cada vez. Como requisito na biblioteca e tenho 15 dias para os ler e essa é a minha prioridade. Quando consigo acabar com alguma antecedência utilizo os restantes dias para ler os meus.
Embora tenho de confessar que já há alguns meses que não requisito nenhum mas continuo a ler 2 de cada vez.
 
7. Ler em casa ou em qualquer lugar?

Como já referi acima, leio em qualquer lugar, mas prefiro ler no meu quarto ou na sala de estar.

8. Ler em voz alta ou silenciosamente?
Silenciosamente embora algumas vezes resmungue em voz alta.

9. Lês para a frente e/ou pulas páginas?
Depende do livro. Normalmente prefiro ler seguido e não perder pitada mas nem sempre consigo porque há livros muito chatos mas como não sou de desistir faço um pouco de batota para saber o final e ficar a perceber minimamente a história.

10. Quebrar a lombada ou mantê-la como nova?
Mantê-la como nova mas nem sempre isso é possível. Fico um pouco aborrecida mas não é o fim do mundo.

11. Escreves ou fazes anotações nos livros?
Não. Eu tenho um livro de anotações onde escrevo algumas citações de que goste ou coisas que chamem a minha atenção.

12. Quem tagueias?
Sintam-se todos tagueados. Quem quiser responder está à vontade.

7 de novembro de 2015

AVC do amor" de Luís Abreu


Sinopse

AVC do Amor é um texto de ficção, baseado na realidade e que relata, de uma forma “leve”, não espiritual e alegre a rotina diária de uma paralisia causada por um AVC. Neste texto, o autor, ele próprio tetraplégico, faz um relato muito verosímil e realista dessa condição, misturando-o com grandes paixões, com uma viagem a outra dimensão e com alguns episódios ligeiramente humorísticos.
Com várias histórias, AVC do Amor conta-nos alguns eventos passados na adolescência e na vida adulta de Rodrigo. Personagem principal que se recusa a acreditar no AVC e que, com a pertinência das suas questões, leva o leitor a duvidar da sua condição de tetraplégico. O autor guarda segredo da sua condição e nunca revela se está mesmo tetraplégico, deixando essa decisão ao leitor.
O texto percorre várias fases da vida de Rodrigo, personagem usado para o autor refletir sobre os múltiplos assuntos que o apoquentam negativa ou positivamente.
É uma obra desconcertante que provocará, de certeza, múltiplos sentimentos conforme o estado de espírito de cada leitor.

Opinião

Antes de mais quero agradecer ao autor por ter entrado em contacto comigo e me ter disponibilizado o seu livro. Sou agora uma pessoa que valoriza mais a vida.

Este é um livro emocionante, cheio de sentimentos e de motivos para valorizarmos a vida. Sim é verdade que a maioria de nós, que temos tudo, não valorizamos algo que nos foi dado, algo que é um dado adquirido, algo como a vida. No entanto valorizamos coisas sem importância, coisas sem valor. Mas neste livro o autor mostra a importância que a vida tem.

Em AVC do Amor ficamos a conhecer Rodrigo um homem que se recusa a acreditar no AVC. No livro percorremos as várias fases da vida de Rodrigo.

Este é um livro que se lê num instante e a escrita é fluida. E acima de tudo é uma grande lição de vida.

Se quiser visitar a página do autor Luis Abreu deixo o link aqui. Para finalizar, ao comprar o livro está a contribuir com 50% do lucro que reverte para a Associação Salvador.

Sobre o autor
 

Luís Abreu nasceu no ano de 1973 em Luanda. Veio para Portugal com 30 meses para morar em Vieira de Leiria, aos 4 anos mudou-se para Paio Pires e aos 13 anos foi viver para Almada. Estudou engenharia informática no IST, foi sócio de uma empresa de novas tecnologias e trabalhou numa multinacional onde esteve envolvido em projetos de âmbito nacional. Em 2006 teve um avc gravíssimo que quase o levou à morte. Contrariando as evidências sobreviveu e, desde então, tem tido vários ganhos que, apesar de lentos, são o culminar de muito esforço e dedicação do próprio e de todos que o rodeiam. É autor da página do facebook “Palavras Paralíticas - Luís Abreu” e tem publicados:

A título individual:
    Insónia, Minerva, 2012
    Fragmentário, Chiado Editora, 2013
    Muros e Amor, Chiado Editora, 2014
A título coletivo:
    Conto de Poetas; Nós, Poetas, Editamos; 2013
    Nós, Poetas, Editamos IV; Nós, Poetas, Editamos; 2013
    Entre o sono e o sonho – Antologia de Poesia
Contemporânea Vol. VI, Chiado Editora, 2015
    Entre o sono e o sonho – Antologia de Poesia
Contemporânea Vol. V, Chiado Editora, 2014
    Entre o sono e o sonho – Antologia de Poesia
Contemporânea Vol. IV, Chiado Editora, 2013
Entre o sono e o sonho – Antologia de Poesia    
Contemporânea Vol. III, Chiado Editora, 2012